Número é referente a abril; representa queda de 25% frente ao montante de outubro de 2024, quando foi de US$ 1,7 bilhão
Em abril, US$ 1,3 bilhão em recursos de empresas aéreas estavam bloqueados para repatriação por diversos governos. O número representa uma melhoria de 25% em comparação ao US$ 1,7 bilhão registrado em outubro de 2024. Leia os dados da Iata (Associação Internacional de Transportes Aéreos) (75 kB –PDF).
O governo de Moçambique está no topo da lista global, retendo US$ 205 milhões das empresas aéreas. Em outubro de 2024, o país retia US$ 127 milhões (Clique aqui para abrir em outra aba).
África e Oriente Médio representam 85% do total de recursos bloqueados, com US$ 1,1 bilhão no final de abril de 2025.
Paquistão e Bangladesh, anteriormente entre os 5 países com mais fundos bloqueados, fizeram progressos na liquidação dos recursos pendentes, reduzindo para US$ 83 milhões e US$ 92 milhões, respectivamente (de US$ 311 milhões e US$ 196 milhões em outubro de 2024, respectivamente).
A Iata pediu que os governos eliminem todas as barreiras que impedem as companhias aéreas de repatriarem de forma adequada suas receitas provenientes da venda de passagens e outras atividades.
“Assegurar a repatriação adequada das receitas é fundamental para que as empresas aéreas cubram as despesas em dólares e mantenham suas operações. Atrasos e recusas violam os acordos bilaterais e aumentam os riscos cambiais (…) Os governos devem entender que é um desafio para as empresas aéreas manter a conectividade quando a repatriação de receitas é negada ou está atrasada”, disse Willie Walsh, diretor-geral da Iata.