O estoque de empregos novos em Barra de São Francisco, que caiu 0,27% em maio, voltou a subir em junho, segundo dados divulgados hoje pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Em maio quatro dos seis setores principais da economia, tiveram menos 15 vagas com carteira assinada.
Já no mês passado, o volume de empregos aumentou 0,43%, gerando 24 vagas novas. A extração mineral foi o setor responsável pelo desempenho positivo. Em maio o setor teve queda de 2,22% na geração de empregos formais e, agora, registrou alta de 9,93% com 22 novas vagas abertas.
A melhoria na geração de empregos formais foi complementada pela indústria, que gerou 6 novos empregos (0,39%) e o setor de serviços com 3 contratações a mais do que demissões (0,26%).
A agropecuária, manteve o desempenho negativo do mês de maio, quando apontou 2 contratos novos e 3 demissões (-0,60 %). No mês passado o setor não contratou ninguém e promoveu 3 demissões (-1,80%).
No total, foram geradas 209 vagas e promovidas 224 demissões em maio (-0,27%). Já no mês de junho foram 177 contratações e 153 demissões (0,43%).
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano o saldo era de 72 vagas (1,3%). Nos últimos seis meses, ou seja, de janeiro a junho, o saldo subiu para 100 vagas (1,81%).
Em 12 meses, ou seja, de junho do ano passado a junho deste ano o município tem um saldo positivo de 143 empregos novos.
EMPREGOS FORMAIS
Estado teve 1152 empregos
formais a menos em junho
No Espírito Santo, mesmo com o bom desempenho do setor de serviços, que gerou 2055 empregos novos (+0,63%) e da construção civil, com 327 demissões a mais do que contratações (0,75%), a geração de empregos formais teve queda de 0,16%.
A culpa toda é do setor agropecuário. Devido, principalmente, ao fim da safra do café, o setor demitiu 6.549 pessoas e admitiu apenas 2.952, gerando um déficit de 3.597 vagas (-8,85%).
O Espírito Santo gerou 9.838 empregos novos, crescimento de 1,29% em relação a abril, sendo 7.726 na agropecuária.
No acumulado de junho, o Estado gerou 28.669 admissões e promoveu 29.821, um saldo negativo de -1.152 (-0,16). Nos últimos seis meses, de janeiro a junho, o estoque de empregos formais no Estado é 18.458 vagas (2,57%). Nesse período foram gerados 187.921 novos empregos e promovidas 169.463 demissões.
Durante os últimos 12 meses, foram efetuadas 347.808 admissões e 325.572 demissões, restando um estoque de 22.236 empregos (3,12%)
No Brasil foram 48,4 mil vagas
novas abertas no mês passado
Os números oficiais do governo mostram também que, em junho deste ano, a criação de empregos formais somou 48.436 vagas com carteira assinada no país. Segundo o governo, esse é o melhor resultado para esse mês desde 2013 – quando foram abertas 123.836 vagas formais.
Em seis a economia brasileira gerou 408.500 empregos com carteira assinada, segundo números do Caged. O saldo é a diferença entre as contratações e a demissões. Nos seis primeiros meses deste ano, o país registrou 8.221.237 contratações e 7.812.737 demissões.
De acordo com o governo, trata-se do melhor resultado, para este período, desde 2014, ou seja, em cinco anos. No mesmo período do ano passado, por exemplo, foram abertas 392.461 vagas com carteira assinada.
Já nos últimos 12 meses, segundo o Ministério da Economia, foram criados 524.931 postos de trabalho formais. Com o resultado de junho, o estoque de empregos estava em 38,819 milhões no final do mês passado. No final do mesmo mês de 2018 eram 38,294 milhões. (Weber Andrade com Caged/Ministério da Economia)