Os casos notificados de dengue no Espírito Santo chegaram a 70.213 esta semana, com incidência de 1.767,53 casos por 100 mil habitantes entre o início deste ano e o dia 17 deste mês. Foram confirmados 35 óbitos, um deles, em Barra de São Francisco.
A boa notícia é que Barra de São Francisco e praticamente todos os municípios do noroeste reduziram drasticamente o índice de notificações. Em Barra de São Francisco, no último boletim epidemiológico, divulgado nesta quinta-feira, 22, o número de notificações caiu para 70 casos por 100 mil habitantes, ficando dentro do índice de incidência baixa. O mesmo acontece com Ecoporanga, Água Doce do Norte, Vila Pavão, Mantenópolis e Águia Branca.
As informações são enviadas pelos municípios à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) até o dia anterior à divulgação do boletim epidemiológico.
O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência acumulada das quatro últimas semanas dos casos de dengue: baixa (menos de 100 casos/100 mil habitantes), média (de 100 a 300 casos/100 mil habitantes) e alta (mais de 300 casos/100 mil habitantes). A taxa de incidência é um importante indicador de alerta e ajuda a orientar as ações de combate à dengue. Veja aqui o 33º boletim da dengue.
Fake – Ao contrário do que muita gente acredita, aplicar borra de café na água das plantas e sobre a terra não ajuda a combater o mosquito transmissor da dengue. A eficácia da borra de café não foi comprovada e a sua utilização não simplifica os cuidados recomendados, que são a eliminação de pratos junto aos vasos de plantas, a colocação de areia até as bordas dos pratos para eliminar a água e lavar pratos com buchas e sabão semanalmente.
No entanto, o medo de adoecer por causa da dengue leva as pessoas a utilizarem alguns métodos que nem sempre são eficazes para o combate ao mosquito. “É preciso entender que o melhor remédio para combater o mosquito é a atitude de cada um, por isso, somente com a adoção de novos comportamentos no dia a dia é que se pode contribuir para a prevenção e o controle da ocorrência da doença”, aconselha a Sesa. (Weber Andrade com Sesa)