O preço da gasolina e do diesel registrou queda nos postos de combustíveis na semana passada, de acordo com pesquisa feita pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
A gasolina teve recuo pela segunda semana seguida. O preço médio de litro passou de R$ 5,04 para R$ 4,98 (entre os dias 15 e 21 de janeiro). É a primeira vez no ano que o valor fica abaixo dos R$ 5, diz ANP. Foi uma queda de 1,19%.
Preços em baixa no Brasil
Nesta segunda-feira, os preços da gasolina e do diesel comercializados pela Petrobras atingiram nesta segunda-feira o patamar mais baixo em relação ao mercado internacional neste ano. Dados da Abicom, associação que reúne as importadoras, indicam que o valor da gasolina vendida pela Petrobras está 14% (R$ 0,49) abaixo do comercializado no exterior. O mesmo ocorre com o diesel, cujo litro está 7% (R$ 0,34) abaixo da paridade internacional.
Segundo Sergio Araujo, presidente da Abicom, os valores abaixo da cotação internacional dificultam o avanço das importações, que representam cerca de um terço do mercado. Além disso, Araujo lembra que a Petrobras está há 45 dias sem alterar seus preços nas refinarias. No dia 7 de dezembro, a estatal reduziu o valor da gasolina nas refinarias de R$ 3,28 para R$ 3,08. No mesmo dia, o preço do diesel passou de R$ 4,89 para R$ 4,49.
Desde o dia 17 de janeiro, o preço do Brent vem subindo no exterior. Nesta segunda, a cotação está em US$ 88,25, uma alta de 0,71%, no maior patamar do ano.
No início do ano, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pediu a instauração de inquérito para apurar possíveis irregularidades na alta de preços dos combustíveis no país este ano.
Barra de São Francisco R$ 5,18
Em Barra de São Francisco o preço da gasolina nos postos da cidade são todos iguais. E até agora nenhum abaixo de R$ 5 por litro como diz na matéria.
Não é de hoje que essa prática de preços vem acontecendo na cidade. Por muitos anos os postos de combustível vem mantendo os preços iguais, e desta forma, o consumidor não pode escolher o combustível pela qualidade ou menor preço. Inviabilizando a livre concorrência.
No Distrito Federal
Os postos de combustível do Distrito Federal estão na mira do Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Foi aberto um processo para investigar uma possível formação de cartel na venda de combustíveis. No início do mês, houve registro de aumento nos preços de combustíveis em postos pelo Brasil, inclusive no DF, mesmo sem alteração nos impostos que recaem sobre os derivados de petróleo ou repasses da Petrobras. O presidente do Sindicombustíveis, Paulo Tavares, negou que haja cartel.
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