O Brasil já é considerado o maior fornecedor de cafés especiais do mundo. A demanda interna e externa deste tipo de produto é crescente e a nação do café já acompanha em ritmo forte essa tendência mundial, cuja previsão para 2020 é de uma produção nacional de especiais de 10 milhões de sacas. Os principais compradores do café especial brasileiro são Estados Unidos, alguns países da Europa, como Itália, Bélgica, Reino Unido e Espanha, além do Japão.
E o Espírito Santo tem despontado como um dos maiores produtores de cafés especiais no Brasil. A princípio era apenas o arábica, mas nos últimos anos, experiências mostraram que o conilon também produz bebida de alta qualidade.
Pensando no aumento dessa produção e na melhoria da renda dos cafeicultores, o Incaper vai realizar, nesta quinta-feira, 18, a partir das 18h, uma live sobre a “Tecnologia de Produção de Cafés Arábica Especiais”.
O evento contará com participações dos extensionistas Fabiano Tristão Alixandre e Tássio Silva de Souza, além do pesquisador Abrãao Carlos Verdin Filho, todos do Incaper. A mediação será feita pela jornalista Tatiana Caus.
Segundo a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), alguns fatores explicam o crescimento do consumo de cafés especiais, começando pelo trabalho de estímulo à produção e à capacitação de produtores, que precisam ser diferenciadas, assim como a qualificação de baristas e, claro, do próprio desejo de consumidores, que têm buscado cafés de excelência para vivenciar uma experiência gustativa diferente, proporcionada por grãos que possuem atributos sensoriais perfeitos, com corpo e acidez equilibrados.
Ao longo da safra, a produção de cafés especiais é praticamente toda comercializada, sendo 90% dela destinada à exportação e 10% ao consumo interno. A maior predominância na forma de consumo dos cafés especiais ainda é em grãos, o que representa entre 40 e 50% do volume total de venda. (Weber Andrade com Incaper e BSCA)