A Justiça converteu em preventiva (por tempo indeterminado) a prisão em flagrante do motorista Deoclecio Alves de Oliveira Miranda, de 25 anos, suspeito de causar o acidente que matou pai e filho no último domingo (25), em uma rodovia de Vila Paulista, distrito de Barra de São Francisco. A informação é da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), que acrescentou que o suspeito permanece preso Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Domingos do Norte.
Segundo a Polícia Civil, Deoclecio confessou ter ingerido bebida alcoólica mas se negou a fazer o teste do bafômetro ou ceder material biológico no Serviço Médico Legal (SML) de Colatina.
A decisão judicial pela prisão preventiva veio durante a audiência de custódia realizada nesta terça-feira (27). O juiz, no entanto, impôs segredo de Justiça ao processo, dificultando o acompanhamento da imprensa no caso.
A TRAGÉDIA
Um homem de 34 anos identificado como Hélio Oliveira Lima Júnior, e o filho dele de 5 anos identificado como Gabriel de Souza Lima, morreram em um grave acidente após a moto em que estavam ser atingida por um carro onde estava um homem de 25 anos na manhã deste domingo (25), em Vila Paulista, distrito de Barra de São Francisco, no Norte do Espírito Santo.
Além de pai e filho, a mãe da criança, uma mulher de 32 anos, identificada como Keila também estava na moto e foi socorrida com vida para o Hospital Dr. Alceu Melgaço Filho, em Barra de São Francisco. O acidente foi tão forte que pai e filho morreram no local. O corpo da criança foi arremessado para debaixo de uma ponte e o do pai ficou sobre a ponte à margem da rodovia. Os corpos de pai e filho foram sepultados no fim da manhã de segunda-feira (26).
A Polícia Civil informou que o motorista do carro de 25 anos, identificado como Deoclecio Alves de Oliveira Miranda, foi preso no local e levado para a Delegacia Regional de Barra de São Francisco. Nas redes sociais de Deoclecio consta que ele é formado em Direito e seria funcionário do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES). Procurado por A Parresia, o tribunal informou que “não há nenhum Deoclecio Oliveira no quadro de servidores do TJES”.
De acordo com a Polícia Civil , ele retornava de uma festa em Ecoporanga quando ocorreu a tragédia