O Espírito Santo pode ser considerado, no geral, como o Estado onde o brasileiro tem as melhores condições de sobrevivência do país. Em 2019, a menor taxa de mortalidade infantil entre os Estados foi encontrada no Espírito Santo: 7,8 óbitos de crianças menores de 1 ano para cada 1.000 nascidos vivos. Uma pessoa nascida no Espírito Santo tinha expectativa de viver, em média, até os 79,1 anos, a segunda maior expectativa de vida do País.
Veja também os dados de 2018
Expectativa de vida ao nascer chega aos 78,8 anos no Espírito Santo
Também aqui no Espírito Santo, uma pessoa idosa que completasse 65 anos em 2019 teria a expectativa de vida de 20,5 anos, a maior do Brasil. O Espírito Santo apresentou, ainda, as maiores probabilidades de sobrevivência entre os 60 e 80 anos de idade, tanto para os homens quanto para as mulheres: 581 e 723 por mil, respectivamente.
As maiores probabilidades de sobrevivência entre os 60 e 80 anos de idade também foram encontradas no Espírito Santo: 581 por mil para homens e 723 por mil para mulheres. E as mais baixas, nos Estados do Piauí para os homens (427 por mil) e de Rondônia (557 por mil) para as mulheres. Para ambos os sexos, a menor taxa é a de Rondônia, onde nem metade dos indivíduos que atingem os 60 anos chega a completar 80 anos.
Quanto às unidades da federação, a menor taxa de mortalidade infantil em 2019, assim como em 2018, foi verificada no Espírito Santo: 7,8 óbitos de menores de 1 ano para cada mil nascidos vivos. Por outro lado, a maior foi, mais uma vez, a do Amapá: 22,6 por mil.
Mas mesmo os Estados do Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais, além do Distrito Federal, com taxas abaixo de 10 por mil, estão longe das encontradas nos países mais desenvolvidos do mundo. Japão e Finlândia, por exemplo, para o período de 2015-2020, possuem taxas abaixo de 2 por mil. Contudo, estão bem abaixo de países da África Ocidental e Central, cujas taxas de mortalidade infantil estão em torno de 90 por mil. Nossas taxas estão mais próximas da China (9,9 por mil).
No que se refere à esperança de vida ao nascer, Santa Catarina foi o estado com a melhor taxa (79,9 anos), ficando 3,3 anos acima da média nacional (76,6 anos). Logo em seguida, aparecem o Espírito Santo, São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Minas Gerais com valores iguais ou acima de 78,0 anos. No outro extremo, as menores taxas de esperança de vida foram observadas no Maranhão (71,4 anos) e no Piauí (71,6 anos).
Em nove Estados do país a expectativa de vida ao nascer das mulheres ultrapassa os 80 anos, a maioria nas regiões Sul e Sudeste do país, com exceção do Rio Grande do Norte e Distrito Federal. As maiores diferenças entre as expectativas de vida de homens e mulheres foram observadas em Alagoas (9,5 anos), na Bahia (9,2 anos), no Piauí (8,6 anos) e em Sergipe (8,5 anos). Considerando os extremos dos valores das expectativas entre homens e mulheres, uma recém-nascida em Santa Catarina esperaria viver em média 15,9 anos a mais que um recém-nascido no Piauí.
Essas e outras informações estão disponíveis nas Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2019, que apresentam as expectativas de vida às idades exatas até os 80 anos. Tais dados são usados como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário no cálculo das aposentadorias do Regime Geral da Previdência Social. (Weber Andrade com Agência IBGE)