O Minas chegou à final da Superliga Feminina com uma campanha impressionante. Com apenas uma derrota durante toda a fase de classificação, tinha status de favorito. Mas o adversário estava engasgado com um histórico cruel na temporada, além de uma derrota dolorida na última decisão do campeonato. O Praia Clube tinha a motivação. Era a disputa de um grupo muito entrosado contra um elenco determinado. E eles brigaram até o fim. Foram para o terceiro jogo da série e forçaram o set decisivo.
Mas nesta segunda-feira, 5, na bolha formada pela CBV no CT de Saquarema, foi preciso muito mais que entrosamento e determinação. Coragem e cabeça fria foram exigidos em quadra, e o Minas, que defendia o título, soube se equilibrar na hora certa para vencer no tie-break (3 sets a 2, com parciais de 25/17, 13/25, 12/25, 25/18 e 15/11) e garantir o bicampeonato da Superliga.
Melhores momentos
A vitória dá ao Minas seu quarto título nacional. Na conquista da edição 2018/2019, também em cima do Praia Clube, a equipe tinha colocado fim a um jejum de 17 anos sem títulos. Antes, o time da capital mineira havia vencido nas temporadas de 1992/1993, quando a competição ainda se chamava Liga Nacional, e de 2001/2002. Campeão de 2017/2018, o Praia Clube, por outro lado, amarga seu terceiro vice na Superliga – também caiu na decisão em 2015/2016, para o Rio de Janeiro.
O título coroa uma temporada praticamente perfeita do Minas. Foram quatro meses sem perder na Superliga. A única derrota – até o início da série final – tinha sido diante do Osasco, em 27 de novembro. Desde então, a equipe de Belo Horizonte tinha vencido 21 jogos seguidos. O Minas terminou a competição com apenas 2 derrotas em 28 jogos. (Da Redação com ge)