A venda de seis marcas de azeite foi proibida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no início desta semana. Após análise feita com equipamentos capazes de ler a composição dos óleos, foi comprovado que os produtos eram feitos com outros óleos e são impróprios para consumo.
Os produtos vetados pelo Ministério são das marcas Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta D’Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto. Os responsáveis por elas são Rhaiza do Brasil Ltda, Mundial Distribuidora e Comercial Quinta da Serra Ltda.
Hoje, a reportagem dos sites vozdabarra.com.br e ocontestado.com encontrou pelo menos uma marcas na prateleira de um supermercado da cidade. O azeite Oliveira do Conde, que até a semana passada podia ser encontrado em quase todos os supermercados de maior porte de Barra de São Francisco era vendido a preços que variavam entre R$ 11,79 a R$ 14 a garrafa de 500 ml.
O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Glauco Bertoldo, informou que os consumidores devem desconfiar de produtos muito baratos. Itens fraudados custam em média entre R$ 7 e R$ 15 e o verdadeiro azeite de oliva custa a partir de R$ 17.
Esse tipo de venda é caracterizada como fraude e para comprová-la, o Ministério utilizou, pela primeira vez, um equipamento que emite raios infravermelhos capazes de identificar a composição dos ácidos graxos. Foram analisadas 19 amostras do Oliveiras do Conde; oito do Quinta Lusitana e duas da marca Évora. Da Costanera e Olivais do Porto, foram encontrados rótulos em uma fábrica clandestina, em Guarulhos.
As redes varejistas e atacadistas, onde os produtos fraudados foram encontrados, estão sendo intimadas pelo Ministério a informar os estoques existentes, sob pena de autuação em caso de omissão de informações. (Weber Andrade com informações da Agência Brasil)