O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que teve a aplicação adiada por causa da pandemia do novo coronavírus, foi remarcado para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021, na sua versão impressa e para 31 de jnaeiro e 7 de fevereiro. As novas datas para aplicação das provas foi divulgada ontem, 8, durante coletiva de imprensa transmitida pela internet, que contou com a presença do secretário executivo da Pasta, Antonio Paulo Vogel, que é o ministro interino da Educação, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes.
A reaplicação das provas está marcada agora para os dias 24 e 25 de fevereiro do ano que vem. Os resultados serão divulgados no dia 29 de março.
No entanto, em uma nota conjunta, a União Nacional dos Estudantes (UNE) a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional dos Pós-graduandos (ANPG) criticaram a data escolhida porque ela não foi a definida em enquete com os estudantes.
Para as entidades, a decisão do governo federal “demonstra que não existe um diálogo verdadeiramente democrático com os estudantes”.
Já o ministro interino elogiou a escolha das datas e minimizou a vontade dos estudantes. “Entendemos que essa decisão não é uma decisão perfeita e maravilhosa para todos. Sabemos que não é. Então, buscamos uma solução técnica, tentando ver a data que melhor se adequa a todos”, afirmou Vogel, ao divulgar o novo calendário.
Segundo ele, a definição das datas foi construída após diálogo com as secretarias estaduais de Educação e entidades que representam as instituições de ensino superior, tanto privadas quanto públicas.
Segundo o presidente do Inep, serão adotadas medidas sanitárias durante a aplicação das provas, como uso de álcool gel e distanciamento adequado entre os estudantes. Os protocolos sanitários para aplicação das provas vão gerar um custo adicional de cerca de R$ 70 milhões para o governo federal, informou Alexandre Lopes.
“Estamos prontos para fazer essa execução em janeiro. Já estamos adotando as medidas necessárias, junto ao consórcio aplicador, para garantir a segurança sanitária durante a aplicação da prova, medidas relativas ao uso de álcool gel, uso de máscara, distanciamento e quantidade a alunos nas salas de aplicação do exame”, afirmou Lopes. (G1 Educação e Agência Brasil)