A mulher que apareceu em um vídeo enviado ontem, 14, para várias pessoas nas redes sociais e para os sites ocontestado.com e vozdabarra.com.br, não é de Barra de São Francisco, mas viveu aqui e teve um relacionamento na cidade. Ela foi acolhida nesta terça-feira, 14, pela Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Belo Horizonte.
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Informações obtidas pela nossa reportagem dão conta de que ela foi embora de Barra de São Francisco há cerca de 5 anos, mas o pai dela ainda reside na cidade. No entanto, Vilma Profiro, como ela se identificou, também tem muitos familiares em Belo Horizonte.
Veja a entrevista de João Profirio a Valmir Silva, no link https://www.facebook.com/100002760723031/videos/3067061496729178/
Ainda ontem, o pintor e dublê de jornalista, Valmir Silva, o Valmir Polêmico, conseguiu localizar o mototaxista João Profirio, pai de Vilma, que confirmou que ela tem casa e família em Belo Horizonte.
João Profirio confirmou a versão de um amigo do ex-marido dela, que disse ao site ocontestado.com que ela foi embora há cerca de 5 anos. “Ela saiu da minha casa e foi para Belo Horizonte, para a casa da mãe dela, mas já saiu daqui envolvida com drogas”, admite ela.
Ainda segundo o mototaxista, Vilma tem outro companheiro em Belo Horizonte e não tem necessidade de ficar nas ruas. “O filho dela, quem cuida, a maior parte do tempo, é a minha filha mais nova e a mãe. É uma menina mito boa, trabalhadora, mas acabou se envolvendo com as drogas”, lamenta.
Vilma, que aparece em vídeo gravado por um transeunte nas proximidades da avenida Vilarinho com Cristiano Machado, em Belo Horizonte, estaria morando embaixo de um viaduto e vendendo bala para sustentar uma criança de poucos meses.
No vídeo ela afirma que saiu de Barra de São Francisco para “tentar a sorte” em Belo Horizonte e estaria precisando de fraldas, alimentos, roupas e outros itens.
Segundo um amigo do ex-marido dela, um drama familiar acabou com o casamento deles. “O marido dela trabalhava comigo, por causa do rompimento da relação ela acabou se entregando às drogas e hoje está vivendo em situação parecida com a da Vilma, em Nova Venécia.
Hoje, 15, pela manhã, conversamos com uma servidora do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), Eliene Renata, que disse conhecer a Vilma e até deu emprego a ela em sua lanchonete, no Bambé, mas não sabia que ela tinha ido para Belo Horizonte. O CRAS vai verificar se ela está inscrita no CadÚnico ou Bolsa Família. (Weber Andrade)
Vilma, que aparece em vídeo gravado por um transeunte nas proximidades da avenida Vilarinho com Cristiano Machado, em Belo Horizonte, estaria morando embaixo de um viaduto e vendendo bala para sustentar uma criança de poucos meses.
No vídeo ela afirma que saiu de Barra de São Francisco para “tentar a sorte” em Belo Horizonte e estaria precisando de fraldas, alimentos, roupas e outros itens.
A diretora de Assistência Social da Regional de Venda Nova da PBH, Valéria, foi procurada hoje pela nossa reportagem, mas até o momento, não retornou a ligação. No entanto, a informação que obtivemos com exclusividade é de que “a prática de tentar sensibilizar a população em sinais usando crianças para receber doações é muito comum no período de Natal em Belo Horizonte. Mas tanto a fiscalização e como a equipe de abordagem de rua tem a rotina de tentar sensibilizar as pessoas a não exporem as crianças, colocando-as em situação de risco e vulnerabilidade.’
Ainda segundo informações obtidas pela nossa reportagem, a família foi morar no bairro Concórdia. A acolhida e o atendimento pela Assistência Social da PBH foi feito na segunda, 14 e ontem, 15. (Weber Andrade)