O setor de Defesa Civil da Secretaria Municipal de Defesa Social, juntamente com a Secretaria Municipal de Serviços e a EDP Escelsa retiraram três palmeiras imperiais localizadas na rua Deputado Fontenele, no bairro Irmãos Fernandes, próximo ao Abrigo de Idosos David José Rodrigues.
O serviço está sendo feito após solicitação da Associação de Moradores do Bairro Irmãos Fernandes, através de abaixo assinado.
Todo o procedimento de autorização para a supressão foi acompanhado pela Secretaria de Meio Ambiente e pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES).
O prefeito Alencar Marim, em entrevista à reportagem dos sites ocontestado.com e vozdabarra.com.br recentemente, disse que tinha grande admiração pela planta, mas, ao estudar os riscos que ela representa em ambientes urbanos, mudou de ideia e, hoje, prefere que elas sejam retiradas.
De acordo com informações obtidas pela nossa reportagem, o plantio de palmeiras imperiais vem sendo desestimulado em todo o país devido aos riscos que traz para áreas urbanas.
A planta mais representativa do período monárquico no Brasil é uma espécie de palmeira exótica, introduzida no Jardim de Aclimação, por D. João VI. Desde então seu cultivo vem sendo amplamente difundido em todo o território nacional, fato que remete à reflexão sobre o valor das áreas verdes e das espécies que as compõem.
Estudos indicam várias das razões pelas quais deve-se desestimular o plantio maciço de Palmeira Imperial nos logradouros públicos das cidades brasileiras, e simultaneamente apresenta motivos bastantes para que se privilegie e intensifique nas urbes o cultivo de plantas nativas do Brasil. A planta é nativa das Antilhas e norte da Venezuela, pode viver até 200 anos, mas é sujeita a vários tipos de doenças e, pelo tamanho e peso que atinge, pode destruir facilmente uma casa, em caso de queda.
A palmeira imperial, apesar de sua beleza, carrega dois perigos mortais para o ser humano. A queda de suas folhas, que chegam a pesar mais de dez quilos e do bojo dos seus cachos, que chega a pesar cinco quilos, podem até matar uma pessoa, caso caia sobre elas. (Weber Andrade com informações de revistaea.org)