A professora Aline da Silva lemos Vieira, que precisou fazer uma cirurgia urgente para correção de descolamento de retina, chega hoje em casa, mas já está se recuperando. A cirurgia foi realizada na noite de ontem, 9, numa clínica de Governador Valadares, e paga pela Prefeitura, que foi autorizada, na noite de segunda-feira, 8, pela Câmara Municipal, através de projeto de lei.
A campanha para arrecadar recursos para a cirurgia foi iniciada no final de semana passado pela professora e a amiga e colega de profissão Iza Veronica, que pediu ajuda aos sites tribunanorteleste.com.br e ocontestado.com, para divulgar a campanha.
Logo após a publicação, os sites alcançaram milhares de visualizações e muita gente de dispôs a colaborar financeiramente para a cirurgia, que tinha custo de R$ 14.150,00.
Ontem as amigas de Aline postaram um vídeo agradecendo as doações feitas antes da aprovação da lei na Câmara Municipal que já tinham atingido R$ 11 mil.
Iza Verônica, Aline e outras duas amigas dela, agradeceram as doações e explicaram que o dinheiro não será devolvido, a não ser que alguma pessoa assim o exija, porque o oftalmologista disse que ela terá que fazer nova cirurgia dentro de 90 dias, para corrigir a catarata que é provocada pela cirurgia de correção do descolamento, além de ter que corrigir também um problema de miopia.
“Nós vamos prestar conta de todo o dinheiro doado, mas, desde já agradecemos de coração a toda a sociedade francisquense e até de outras cidades, que se solidarizaram com a Aline”, disse Iza.
Veja o vídeo
Aline da Silva Lemos Vieira, trabalhou por vários anos na Escola Vicente Amaro da Silva, em Barra de São Francisco.
No entanto, o prefeito Enivaldo dos Anjos (PSD), ao tomar conhecimento da situação, que requeria urgência, já que a professora corria risco de perder a visão, tomou a iniciativa de enviar o projeto autorizativo à Câmara Municipal que respondeu prontamente, aprovando o pagamento.
Em sua justificativa, o prefeito lembrou que o descolamento de retina é um problema grave e que pode provocar até a perda da visão. Ele destacou ainda que a cirurgia não é coberta pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, por isso, decidiu enviar o pedido de autorização. (Da Redação)