O preço da banana da terra, também conhecida como Maranhão, subiu mais de 100% em um ano e voltou a animar investimentos na cultura, principalmente na região do vale do rio Itaúnas, em Barra de São Francisco. A fruta, que custava R$ 1,25 o quilo, no Ceasa de Colatina, e R$ 2,00 no Ceasa Vitória, no final de julho do ano passado, agora, respectivamente R$ 2,63 e R$ 3,50, em média, o tipo extra nas duas unidades.

Em Barra de São Francisco a nossa reportagem pesquisou nos principais supermercados, nesta segunda-feira, 29, e encontrou o preço máximo de R$ 5,89 o quilo e mínimo, de R$ 3,99. Na média, o quilo ficou em R$ 5,09, mas frutas de menor qualidade podem ser encontradas por até R$ 3 em quilões e na feira livre.
No entanto, em R$ 2018, devido ao excesso de produção em todo o Estado, o quilo da fruta chegou a ser vendido por até R$ 0,99 em alguns supermercados da cidade.
No último censo agropecuário (2017), cujo resultado foi divulgado no ano passado, Barra de São Francisco acusou uma área plantada de 612 hectares da fruta.
No final do ano passado a Secretaria Municipal de Agricultura (Semag), em parceria com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) promoveram, na propriedade do agricultor Avelino Bravim de Palma, no córrego Vargem Alegre, um Dia Especial Sobre a Cultura da Banana.
Com uma plantação de 23,5 mil pés de banana prata e nanica, Avelino Bravim de Palma é um dos principais produtores da fruta em Barra de São Francisco. “A banana é a segunda fruta mais consumida no mundo, ficando atrás apenas da laranja”, salientou, na oportunidade, o extensionista do Incaper, João Medeiros Neto, em palestra sobre A Cultura da Banana, que abordou tratos culturais, manejo, pragas, doenças e a comercialização do produto. (Weber Andrade)