O resultado das eleições municipais no Espírito Santo terá impacto também na representação dos capixabas tanto na Assembleia Legislativa (Ales) quanto na Câmara dos Deputados.
A partir de 1º de janeiro de 2021, três deputados estaduais e um federal deixarão seus mandatos para se tornar prefeitos: Lorenzo Pazolini (Republicanos), eleito em Vitória; Euclério Sampaio (DEM), eleito em Cariacica; Enivaldo dos Anjos (PSD), eleito em Barra de São Francisco, e Sérgio Vidigal (PDT), eleito na Serra.
No lugar dos deputados estaduais entram Marcos Madureira (PRP), Freitas (PSB) e Luiz Durão (PDT). Já na vaga de Sérgio Vidigal (PDT), entra o ex-prefeito de Vila Velha, Neucimar Fraga (PSD).
Como o mandato dos parlamentares eleitos está apenas na metade, eles serão substituídos por seus respectivos suplentes, todos eles figuras conhecidas no cenário político capixaba por já terem ocupado cargos em outros mandatos.
Até as eleições de 2018, os partidos podiam formar coligações para lançar chapas de deputados federais e estaduais. Assim, os candidatos que não foram eleitos pela coligação, ficaram como suplentes, aptos a assumir os postos caso os eleitos saíssem. A partir de 2020, uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) aprovada pelo Senado, proibiu as coligações em eleições proporcionais. (Weber Andrade com G1 Espírito Santo)