A Secretaria Municipal de Saúde ((Semus) iniciou nesta quarta-feira, 1º, a campanha “Setembro Amarelo”, de prevenção ao suicídio. De acordo com o secretário Elcimar de Souza Alves, o prefeito Enivaldo dos Anjos (PSD), foi quem o orientou a realizar a campanha do Setembro Amarelo. “Essa campanha é muito importante e pode ajudar as famílias que precisam de apoio de todos os seguimentos sociais”, disse Elcimar.
O dia 10 desse mês é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A importância de se falar a respeito do suicídio. Até o momento, a Semus não divulgação a possível programação de eventos para a data.
Em 2019, a Semus, em parceria com outras secretarias municipais realizou um seminário de prevenção ao suicídio, com palestras de médico, psiquiatra e outros especialistas.
A Igreja Adventista, por sua vez, realizou uma caminhada com alunos da Escola Adventista, para alertar sobre o avanço da doença na região e no mundo.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde ((OMS) a cada 40 segundos, uma pessoa morre por suicídio em algum lugar do nosso planeta. Isso significa que, em um ano, mais de 800 mil pessoas perdem sua vida dessa forma.
As causas do suicídio são variadas e, segundo o Centro de Valorização da Vida (CVV), especialistas identificam transtornos mentais na maior parte das pessoas que se suicidam ou que tentam fazê-lo.
Dentre os principais transtornos observados, destacam-se a depressão na forma simples, a depressão na forma bipolar, a dependência química e a esquizofrenia. Entretanto, não podemos afirmar que todas as pessoas que cometem suicídio apresentam esses transtornos.
Não podemos nos esquecer de que, muitas vezes, o suicídio acontece de maneira impulsiva diante de algumas situações muito impactantes e inesperadas da vida, como final de relacionamentos, perda de pessoas queridas, abusos ou mesmo crises financeiras.
O suicídio também é comum em pessoas que sofrem discriminação, como refugiados, imigrantes, gays, lésbicas, transgêneros e intersexuais. Quando entendemos que o suicídio é uma realidade e que pode afetar pessoas a nossa volta, fica mais claro que é fundamental conversamos a respeito.
Para contribuirmos na prevenção do suicídio, devemos ser capazes de perceber os sinais de alerta que uma pessoa emite. Se você perceber que uma pessoa, por exemplo, está desinteressada (até mesmo das atividades de que gostava), não tem mais a mesma produtividade na escola ou no trabalho, está isolando-se de amigos e parentes, descuidando-se da aparência, não se importa mais com suas atividades diárias ou diz muitas frases relacionadas à morte, isso pode ser sinais de que aquela pessoa está precisando de ajuda.
O primeiro passo é conversar com essa pessoa, mas aqui fica uma dica importante: deixe que a pessoa fale, sem emitir julgamentos ou opiniões sobre o assunto. Deixe bem claro que sua vontade é apenas ajudar.
O que devemos lembrar sempre é que não devemos medir a dor dos outros pelas nossas experiências pessoais e entender que o que não nos afeta não necessariamente não causa dor e sofrimento no outro. Uma conversa tranquila e sem julgamentos pode ser fundamental para ajudar uma pessoa.
É importante sempre incentivar a pessoa que está apresentando sinais de que pretende cometer suicídio a procurar ajuda especializada. Em casos visivelmente graves, é essencial que a família tenha conhecimento da situação, bem como amigos próximos, para que a pessoa seja acolhida e estimulada a procurar ajuda.
Caso perceba que a pessoa corre risco imediato, é fundamental não deixá-la sozinha. Nesses casos, entre em contato com serviços de emergência e com alguém de confiança. (Da Redação)