O senador Marcos Rogério (DEM-RO), 43 anos, que se destacou nos últimos meses, na defesa do presidente Jair Bolsonaro, na CPI da Covid-19, tem como local de nascimento, o município de Ji-Paraná (RO), mas muitos francisquenses que conheceram seus familiares, afirmam que ele foi gerado em Barra de São Francisco. “Ele saiu daqui na barrida da mãe, que é da família Sigesmundo”, conta um conhecido.
Nascido em 1978, Marcos Rogério foi para Rondônia com a família numa época em que a migração de capixabas para o Estado do Norte do país estava no auge, com vários ônibus saindo diariamente de municípios da região, como Barra de São Francisco, São Gabriel da Palha e outros.
Alguns desses migrantes acabaram se destacando na política rondoniense. É o caso do ecoporanguense Ronilton Rodrigues dos Reis, o Ronilton Capixaba, 60 anos que se elegeu deputado federal várias vezes pelo Estado, mas acabou caindo em desgraça, sendo condenado a 10 anos de prisão por concussão – ele e o bando foram flagrados achacando o ex-governador Cassol – Ronilton foi o único dos ex-deputados que foi preso, em Porto Velho, em 2016.
“A família dele (Marcos Rogério) é da região do Barro Preto e eles foram embora para Rondônia no auge da migração para aquele Estado”, conta outro conhecido da família.
Aqui parentes do Marcos Rogério, como Alessandro Brito, ex-servidor da Câmara Municipal, formam um forte grupo de apoio ao atual presidente da República e ao senador.
Em entrevista à rede CNN, após a aprovação da CPI da Pandemia, por 7 votos a 4, o senador bolsnarista disse que o relatório é inconsistente por acusar demais.
O relatório final, elaborado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), pede o indiciamento de 78 pessoas e duas empresas – entre eles, há o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus filhos Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro.
No documento também há pedidos de indiciamento de ministros e ex-ministro do governo Bolsonaro, além de apoiadores que teriam propagado fake news sobre a pandemia.
“O relatório é absolutamente inconsistente. Quem acusa demais, aproveita de menos. O relator (Renan Calheiros) colocou tinta demais na caneta em um relatório político e dentro de uma concepção pré-eleitoral. Ele chegou ao ponto de acusar o presidente de causar pandemia. Não sei como eles chegaram a esta conclusão”, disse Marcos Rogério.
Na avaliação do senador da base governista, o relatório votado e aprovado ontem na CPI “peca em dois sentidos”: “nasce com o objetivo de investigar e não investiga. E é um relatório que não para em pé na avaliação jurídica.”
Para o parlamentar, o documento “nasce engavetado” diante do que avaliou como “acusações sem robustez probatória”.
“O relatório já nasceu engaveta e quem engavetou foi o G7 [senadores que formam a cúpula da CPI]. Eles não investigaram, dificultaram acesso às provas e protegeram acusados”, concluiu Marcos Rogério.
História
Marcos Rogério da Silva Brito é senador pelo Democratas, eleito pelo Estado de Rondônia em 2018 com 324.939 votos. Foi deputado federal por duas legislaturas e vereador. Se diz jornalista ‘por vocação’, e é bacharel em Direito e mestre em Administração Pública.
No Senado, é líder do Democratas, além de vice-líder do Governo Bolsonaro no Congresso Nacional. No biênio 2019/2020 presidiu os trabalhos na Comissão de Infraestrutura no Senado. (Da Redação com Agência Senado)
Que vergonha para o povo de São Francisco.
Legítimo políticao do Centrão, De esquerda por muitos anos nos governos Petistas, e agora defensor execrável deste desgoverno e do negacionismo.
Aliás, não foi ele que teve esses dias um assessor preso por tráfico de drogas?…