Em entrevistas à CNN nesta terça-feira (22), os senadores Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Rogério Carvalho (PT-SE) analisaram a representação feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pede a anulação de votos feitos em alguns tipos de urnas no segundo turno das eleições 2022.
A alegação feita pelo chefe do Executivo é de que houve “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” nesses modelos.
Sobre isso, Heinze afirmou que pretende encaminhar à Procuradoria-Geral da República (PGR) um novo pedido para uma investigação do processo eleitoral brasileiro, “agora com provas mais robustas, não apenas aquele relatório que o argentino apresentou”.
O senador se referiu a outro requerimento à PGR que teve sua participação e que também questionava a lisura das eleições, baseado em uma live de um canal argentino. A ação foi indeferida por Augusto Aras.
“Vimos muitas inconsistências no processo eleitoral brasileiro. Agora, o que foi apresentado hoje aparecem mais evidências em cima dessa situação. O que nós queremos? Investigação. Se não tem nada a esconder, não tem problema de fazer uma investigação ampla”, avaliou.
Heinze também destacou, em sua opinião, que as auditorias feitas pelo TCU e pela OAB, por exemplo, não foram “feitas com a profundidade do Instituto Voto Legal”.
“O trabalho estatístico realizado foi consistente. O trabalho apresentado hoje pelo engenheiro do ITA e outros colegas dele, que aprofundaram a ação estatística apresentada pelo argentino, tem mais informações. Não tenho o domínio do assunto em si”, destacou ao ser requisitado para explicar as inconsistências que teriam sido encontradas.
CNN Brasil