O estoque de empregos novos em Barra de São Francisco, aumentou 0,25% em julho, com o bom desempenho da Extração Mineral (22 vagas) e da Indústria (12 vagas), mas o Espírito Santo teve uma perda de 4.117 vagas devido a uma enxurrada de demissões nos setores Agropecuário e Serviços. (Veja dados mais abaixo)
Em junho, segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, o volume de empregos aumentou 0,43% em Barra de São Francisco, gerando 24 vagas novas. Já no mês de julho, o desempenho não foi tão bom: Foram apenas 14 novos empregos (0,25%). O fraco desempenho do Comércio (-0,58%), Serviços (-0,09%), Agropecuária (-3,66%) e Construção Civil (-2,35%) acabaram reduzindo o saldo positivo gerado pela Indústria e pela Extração Mineral.
No total, foram geradas 172 vagas e promovidas 158 demissões em julho (0,25%). Já no mês de junho foram 177 contratações e 153 demissões (0,43%).
No acumulado dos seis primeiros meses do ano, ou seja, de janeiro a junho, o saldo subiu era de 100 vagas (1,81%). Em sete meses, de janeiro a julho, o saldo subiu para 111 vagas (2,01%).
Em 12 meses, ou seja, de julho do ano passado a juho deste ano o município tem um saldo positivo de 152 empregos novos (2,77%). (Weber Andrade)
Fonte: Caged/Ministério da Economia
Infográfico: vozdabarra.com.br
Estado teve 4.117 empregos
formais a menos em junho
No Espírito Santo, a geração de empregos está em queda pelo segundo mês seguido, devido ao fim da safra do café e ao péssimo desempenho do setor de Serviços, que reduziu em mais de 60% as 2.055 (0,63%) vagas geradas em junho. Em julho o setor promoveu 1.462 demissões (-0,45%).
Em junho o setor Agropecuário já havia reduzido 3.597 vagas (-8,85%). No mês passado o setor promoveu mais 3.190 demissões (-8,61%)
No acumulado de julho, o Estado gerou 28.297 admissões e promoveu 32.414 demissões, um saldo negativo de -4.117 empregos (-0,56).
Nos últimos sete meses, de janeiro a julho, o estoque de empregos formais no Estado é 14.721 vagas (2,05%). Nesse período foram gerados 217.030 novos empregos e promovidas 202.309 demissões.
Durante os últimos 12 meses, de julho do ano passado a julho deste ano, foram efetuadas 349.686 admissões e 330.660 demissões, restando um estoque de 19.026 empregos (2,67%). (Weber Andrade)
No Brasil foram 43,8 mil vagas
novas abertas no mês passado
Pelo quarto mês consecutivo, houve geração de emprego formal no país, segundo dados do Caged) divulgados ontem, 23, pelo Ministério da Economia. Em julho, foi registrada a abertura de 43.820 vagas de trabalho com carteira assinada, crescimento de 0,11% em relação ao estoque de junho.
O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. O saldo positivo em julho deste ano foi resultado de 1.331.189 admissões contra 1.287.369 desligamentos. Em julho de 2018, o resultado foi melhor: com saldo positivo de 47.319.
Nos sete meses do ano, foram criados 461.411 postos de trabalho (9.600.447 admissões e 9.139.036 desligamentos). Na comparação com o mesmo período de 2018, houve crescimento de 2,93%. O resultado de janeiro a julho deste ano é o melhor para o período desde 2014 (632.224).
Dos oito setores econômicos, sete contrataram mais do que demitiram em julho. O saldo ficou positivo na Construção Civil (18.721), Serviços (8.948), Indústria (5.391), Comércio (4.887), Agropecuária (4.645), Extrativa Mineral (1.049).
Resultados regionais – Segundo o ministério, todas as regiões do Brasil tiveram crescimento no mercado formal de trabalho em julho. O maior saldo foi na região Sudeste, com 23.851 vagas de emprego com carteira assinada, crescimento de 0,12%. Em seguida, vêm Centro-Oeste (9.940 postos, 0,30%); Norte (7.091 postos, 0,39%); Nordeste (2.582 postos, 0,04%) e Sul (356 postos, 0,00%).
Das 27 unidades da federação, 20 terminaram julho com saldo positivo no emprego. A maior parte das vagas foi aberta em São Paulo, onde foram criados 20.204 postos de trabalho; Minas Gerais, com 10.609 novas vagas, e Mato Grosso, que teve saldo positivo de 4.169 postos. (Weber Andrade com Agência Brasil e Ministério da Economia)