Entre 2017 e 2018, o número total de óbitos não naturais (devido a causas externas, tais como: acidentes de trânsito, afogamentos, suicídios, homicídios, quedas acidentais etc…) no Espírito Santo teve uma redução de 18,3%, passando de 2.102 para 1.718, aponta pesquisa do IBGE.
No que tange às mortes por causas não naturais (violentas ou acidentais), há uma grande diferença entre os sexos masculino e feminino. Em 2018, no Espírito Santo, 87,4% (1.501) das mortes não naturais eram de homens e 12,6% (217), de mulheres. Em 2008, 85,9% das mortes não naturais eram de homens e, em 2017, 86,5%.
Entre 2008 e 2018, o percentual de registros de óbitos não naturais (devido a causas externas, tais como: acidentes de trânsito, afogamentos, suicídios, homicídios, etc.) de homens jovens de 15 a 24 anos caiu de 78,7% para 64,0% no Espírito Santo. No mesmo período, essa taxa aumentou de 67,8% para 69,2% no Brasil. Em 2017, esses percentuais eram de 66,4% no Espírito Santo e 71,6% no Brasil.
Registros de nascimento aumentam 1,1%
Em 2018, ocorreram e foram registrados no Espírito Santo 56.706 nascimentos, o que representa um aumento de 1,1% em relação a 2017. No que diz respeito aos óbitos ocorridos e registrados, o número caiu: de 24.029, em 2017, para 23.501, em 2018.
No ano passado ocorreram 568 óbitos de crianças menores de um ano, representando uma redução de 0,5% em relação a 2017, quando ocorreram 571 óbitos. Também houve uma redução de 1,9% no número de óbitos de crianças menores de 5 anos, passando de 686, em 2017, para 673, em 2018.

Em todo o país mortes violentas
atingem 11 vezes mais os homens
Em 2018, cerca de 1,28 milhões de óbitos foram registrados no Brasil. Enquanto a mortalidade de menores de 5 anos representou 2,8% dos registros, os óbitos de pessoas de 65 anos ou mais representaram 59,8% do total, evidenciando o processo de envelhecimento populacional no país.
Na faixa de 20 a 24 anos, as mortes por causas externas (homicídios, suicídios, acidentes de trânsito etc.) atingiram, aproximadamente, 11 vezes mais homens do que mulheres. De 2008 para 2018, a mortalidade por causas externas de homens de 15 a 24 anos aumentou em 16 das 27 unidades da federação do país, com maiores aumentos nos estados do Norte e Nordeste.
Nascimentos – Em 2018, do total de 2,98 milhões de registros de nascimentos feitos em cartórios do Brasil, 2,89 milhões eram de nascimentos ocorridos e registrados no ano e com a Unidade da Federação de residência da mãe conhecida. Em comparação com 2017, houve um aumento em torno de 1,0% nestes registros, porém, as regiões Sul e Sudeste tiveram quedas de 0,1% e 0,4%, respectivamente, enquanto as regiões Nordeste (2,6%), Norte (2,3%) e Centro-Oeste (2,0%) tiveram aumentos.
De 1998 a 2018, o percentual de nascimentos cujas mães tinham menos de 24 anos caiu (de 51,8% para 39,4%). Já nas faixas etárias acima dos 30 anos houve elevação (de 24,1% para 36,6%). Na região Norte, constatou-se o maior índice de registros de nascimentos de crianças cujas mães tinham até 24 anos. Por outro lado, tanto na região Sudeste como na Sul foram observadas as maiores proporções de nascimentos entre mães de 30 a 39 anos.
Em 2019, o IBGE adotou uma nova metodologia para o cálculo do sub-registro de nascimentos e óbitos, não comparável com a metodologia anterior. Em 2017, a estimativa de sub-registro de nascimentos foi de 2,6%, enquanto o sub-registro de óbitos ficou em 4,1%.
A pesquisa Estatísticas do Registro Civil investiga registros de nascimentos, casamentos, óbitos e óbitos fetais informados pelos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, bem como os divórcios declarados pelas Varas de Família, Foros, Varas Cíveis e Tabelionatos de Notas do país. Acesse a publicação completa e o material de apoio para mais informações. (Weber Andrade com IBGE Regional Colatina)