
“Uma angústia que não desejo a ninguém”. Este é o relato da filha única de Carlos Medeiros de Oliveira, de 56 anos, visto pela última vez no dia 15 de setembro deste ano, em Vila Pavão, município da Região Norte do Espírito Santo. Carlos era muito conhecido na cidade, onde é grande a sensação de mistério causada pelo sumiço do homem.
O fato foi comunicado à Polícia pela filha do homem, Karla Cristina Schimidt Oliveira, de 33 anos, que mora em Barra de São Francisco. Segundo ela, vizinhos contaram terem visto Carlos sentado em frente à residência em que morava na Rua XV de Novembro, no Centro de Vila Pavão, no fim da tarde do dia 15/09. “Ele anoiteceu mas não amanheceu”, disse a filha Karla.
“A casa dele estava revirada, suja, mas infelizmente, até então, não tem vestígio de onde ele está, se está vivo, se está morto, mas a última vez que ele foi visto foi em Vila Pavão, na porta da casa dele sentado”, disse a filha do homem em entrevista para A Parresia.
Segundo a filha, a angústia só não é maior do que esperança de encontrar o pai: “Não desejo o que estou sentindo para ninguém. Os corpos que foram achados na região eu fui e não era ele. A nossa esperança é encontrá-lo o quanto antes. Se alguém viu ele peço que por favor nos dê uma luz”, disse, emocionada.

A reportagem de A Parresia apurou que o homem morava em um edifício que é monitorado por câmeras de segurança. A proprietária do imóvel teria sido resistente em não entregar as imagens para a família do homem desaparecido. Nós questionamos a Polícia Civil sobre o acesso a essas imagens e o andamento da investigação. A matéria será atualizada quando houver retorno.
Com informações Aparresia
Se essa Senhora não quer entregar as imagens pra família, certamente deve alguma culpa. Algo muito errado nisso