As obras de implantação do campus do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) no Valão Fundo devem ser concluídas em agosto do ano que vem. As obras foram retomadas em setembro do ano passado, depois de uma paralisação de mais de quatro meses devido a um problema com a primeira empreiteira vencedora da licitação, que acabou tendo o contrato rescindido unilateralmente, após deixar um rastro de prejuízos no comércio francisquense.
A assinatura da nova ordem de serviço da obra de construção do campus, junto à empresa Residência Engenharia Ltda., aconteceu em meados de agosto de 2019, durante visita do reitor do Ifes, Jadir Pela, a Barra de São Francisco. Pela esteve na cidade trazendo o programa Reitoria Itinerante, para prestar contas ações da instituição e se reuniu com alunos, servidores e comunidade no miniauditório do campus do bairro Irmãos Fernandes trazendo consigo a equipe de pró-reitores.
O prefeito Alencar Marim, que esteve visitando a obra, disse que ficou muito satisfeito ao ver que a mesma está em andamento e que deverá ser concluída dentro do prazo, ou seja, até 2021. “Essa obra é muito importante para a cidade e região. Nós fizemos uma pareceria com o Ifes e o Sicoob, no qual estamos pagando o aluguel do prédio da extinta Fatesf, no bairro Irmãos Fernandes, até que o campus do Valão Fundo esteja pronto para receber os alunos. Em contrapartida, o Ifes tem proporcionado cursos e outros serviços na área de educação ao município, ajudando a melhorar o desempenho dos nossos estudantes”, relata o prefeito.
Segundo a assessoria de Comunicação do Ifes, a empresa Residência Engenharia Ltda., que assumiu a construção da sede do campus, tem o prazo 540 dias para a conclusão das obras.
Paralisação – As obras do campus foram reiniciadas em fevereiro deste ano, mas a empreiteira vencedora da concorrência abandonou o serviço em abril, deixando no local apenas alguns galpões de madeira, que serviriam de escritório da empresa, alojamento e refeitório para os funcionários. De obras, apenas algumas fundações dos dois prédios cuja construção estava prevista no contrato. A empresa deixou um rastro de prejuízos no comércio local e teve seu contrato rescindido unilateralmente pelo Ifes. (Weber Andrade)