O pe. Zezinho publicou em sua rede social uma reflexão sobre a obra de misericórdia de orar por quem foi assassinado. Eis o que ele escreveu:
“Não sei como vocês fazem, mas quando vejo e ouço a notícia de que alguém foi assassinado, eu oro imediatamente pela vítima. Fizeram isto com Jesus. E, certamente, a mãe d’Ele, as piedosas mulheres e outras pessoas piedosas, inclusive os próprios discípulos, ainda que temerosos, fizeram isto: oraram por Jesus”.
Brincam de deus e agem como demônio
O padre prosseguiu, reforçando o convite a orar por quem foi assassinado:
“É o mínimo que podemos fazer por mais esta vida desperdiçada e estraçalhada por alguém que brincou de deus e agiu como demônio.
Tenho orado pelos ucranianos inocentes e pelos russos piedosos. Tenho certeza de que os cristãos russos ortodoxos não aprovam esta guerra. Nem nós. Não podendo fazer nada por estas vítimas da fúria do mais recente ditador do planeta, nós oramos com o Papa.
Aquele povo enfrentou em noventa anos dois holodomores ucranianos. Um entre 1932-1933 e agora em 2022. É a estúpida vingança contra quem nunca fez nada contra o povo russo. O povo ucraniano não estava na guerra. Nem o povo russo. Só alguns guerreiros profissionais, detentores da terceira máquina de guerra mais sofisticada do mundo. Foram mandados matar e mataram. São guerreiros a serviço do ditador! Putin ditou e eles obedeceram!
O líder Putin está testando seu poder. E é um poder irresistível. Mas o povo pobre ou trabalhador da Ucrânia como fica? Paga o preço de serem ucranianos…”
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