A taxa de desemprego ficou estável no Espírito Santo, no terceiro trimestre deste ano. Houve uma ligeira alteração, de 10,9 para 10,6, valor que não chega a ser computado pelo IBGE na Pesquisa Nacional de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Com isto, o Estado continua com cerca de 240 mil pessoas sem emprego.
A população desocupada, havia diminuído, na comparação do segundo com o primeiro trimestre, de 12,1% para 10,9% (abril, maio e junho), o que representa menos 20 mil desempregados no estado. Comparado ao mesmo trimestre do ano passado, quando a taxa de desemprego era 12%, são menos 13 mil pessoas sem emprego.
Já a população ocupada foi estimada em 1,947 milhões de pessoas. São 69 mil a mais que no trimestre anterior e 107 mil a mais que no segundo trimestre de 2018.
Brasil – Dados divulgados nesta terça-feira, 19, pelo IBGE mostram que 4,85 milhões de brasileiros desempregados procuram trabalho há pelo menos 1 ano.
A taxa de desemprego no país ficou em 11,8% no 3º trimestre, atingindo 12,5 milhões de brasileiros, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE, após ficar em 12% no trimestre anterior.
Do total de desempregados, 3,2 milhões (25,2% do total) procuravam trabalho há dois anos ou mais e 1,7 milhão (13,6%) entre 1 ano e 2 anos. Outra parcela de 1,8 milhão (14,4%) buscava trabalho há menos de um mês. A maior fatia, um contingente de 5,8 milhões (46,9%), estava desempregada entre 1 mês e menos de 1 ano.
Apesar do número ainda elevado de desempregados, houve queda de 3,6% (menos 183 mil) no chamado desemprego de longa duração. No 3º trimestre de 2018, eram 5 milhões que procuravam trabalho há pelo menos 1 ano.
O número de desempregados há pelo menos 2 anos diminuiu 1,2% (menos 37 mil) na comparação anual. Considerando apenas os meses entre julho e setembro, foi a primeira queda em 5 anos no número de desempregados à espera de trabalho há mais de 2 anos. O número de pessoas nessa condição, entretanto, mais que dobrou nos últimos 7 anos. Em 2012, eram 1,4 milhão.
Os dados do IBGE mostram ainda que o número de desalentados (aqueles que desistiram de procurar emprego) foi de 4,7 milhões de pessoas no 3º trimestre.
A geração de postos de trabalho em 2019 tem sido puxada pela informalidade. Na comparação com o trimestre anterior, houve alta de 2,9% no emprego sem carteira assinada, que registrou 11,8 milhões de empregados, e crescimento de 1,2% de trabalhadores por conta própria, que chegaram a 24,4 milhões de pessoas. (Weber Andrade com G1 e Agência Brasil)