Começou nesta segunda-feira, 23, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe). A abertura da campanha estava prevista para a segunda quinzena de abril.
Em Barra de São Francisco, todas as unidades terão doses da vacina, para atender ao grupo da primeira fase (idosos acima de 60 anos e profissionais da saúde independente da idade)
Uma equipe estará vacinando no pátio da Matriz de São Francisco de Assis, a partir das 8h.
De acordo com o Ministério da Saúde, a antecipação tem dois objetivos: facilitar e acelerar o diagnóstico da síndrome respiratória Covid-19, causada pelo novo coronavírus (2019 n-CoV); e evitar que o sistema de saúde fique sobrecarregado.
A vacina contra a gripe não protege contra o novo coronavírus, mas, sim, contra tipos de influenza (família à qual pertence o H1N1, por exemplo). E justamente por isso pode ajudar profissionais de saúde a diagnosticar – por eliminação – eventuais casos de Covid-19.
Isso porque essas doenças contempladas pela vacina serão descartadas na triagem de pacientes que chegarem às unidades de saúde com sintomas gripais e informarem já ter sido imunizados.
O segundo aspecto diz respeito ao fato de que o número de pessoas com síndromes gripais seria muito maior se não fosse promovida a campanha de vacinação. Haveria, portanto, muito mais gente ocupando o sistema de saúde.
“Por que fazer a campanha? Por que recomendar a vacina? Se essa vacina me dá cobertura, ela deixa protegido contra essas cepas de influenza o sistema imunológico de 80% daqueles que tomam. (São) Essas cepas virais que estão circulando e que são milhares de vezes mais comuns que o coronavírus”, explicou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, na entrevista coletiva em São Paulo.
“Para um eventual profissional de saúde, [por exemplo] um médico, na hora em que um indivíduo, um mês depois, dois meses depois [de ter tomado a vacina], se ele tem um quadro gripal e informa que foi vacinado, auxilia muito o raciocínio desse profissional. Para pensar na possibilidade de outras viroses, que não aquelas que são cobertas pela vacina.” (G1 e Agência Brasil)