Começam nesta segunda-feira, 20, as inscrições para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). O exame é destinado a jovens e adultos que não tiveram oportunidade de concluir seus estudos na idade apropriada e estão interessados em obter um certificado.
As provas serão aplicadas em 611 municípios do país, no dia 25 de agosto, pela manhã e pela tarde.
A inscrição deverá ser feita das 10h desta segunda-feira, 20, até as 23h59 do dia 31 deste mês (no horário de Brasília-DF), no site oficial do Sistema Encceja. O participante deverá informar o número de seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) e data nascimento.
Quem não concluiu o ensino fundamental tem que ter pelo menos 15 anos para pedir a certificação. Para pedir o diploma do ensino médio, é preciso ser maior de 18 anos.
O material de estudo disponível na página do Encceja é composto por um volume introdutório, quatro volumes de orientações aos professores e oito volumes de orientações aos estudantes (quatro para o Ensino Fundamental e quatro para o Ensino Médio).
Também é possível estudar por meio das provas de edições anteriores do Encceja.
Novidades deste ano – Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza a prova, a principal novidade desta edição do Encceja está na acessibilidade para pessoas com deficiência. Esta é primeira vez em que o edital do exame tem uma versão em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Além disso, o esquema de segurança durante a aplicação das provas será mais rígido: quem deixar aparelhos eletrônicos emitirem som durante a aplicação será eliminado; e todos os lanches serão revistados antes da prova.
Quem se cadastrou para fazer a prova em 2018 e não compareceu deve justificar o motivo da ausência neste ano.
Quem atingir a nota mínima em pelo menos uma das áreas de conhecimento, mas não em todas, recebe a declaração de proficiência naquela área. Ela não vale como certificado de conclusão dos ensinos fundamental ou médio, mas libera o candidato de ter que refazer a prova sobre essa área nas próximas edições do exame. (Agência Brasil e G1)