O prefeito Alencar Marim confirmou nesta terça-feira, 7, em decreto municipal, a continuidade da suspensão das aulas presenciais na rede municipal de ensino até o dia 30 deste mês. O decreto está em conformidade com o Estado e traz ainda, novidades, como a implantação de uma sistema de aulas á distância (EAD), além de outras medidas para cumprimento do calendário escolar.
Segundo informou o secretário municipal de Educação, Rodrigo Duque de Oliveira, as aulas via Educação à Distância (EAD), modalidade de ensino que já vem sendo praticada em universidades, escolas privadas e também está sendo implantada pelo Governo do Estado, também estão sendo implantadas em Barra de São Francisco.
Em reunião nesta terça-feira, 7, ficou definido que, como parte inicial dessa modalidade de ensino, um questionário digital será disponibilizado aos alunos. Esse questionário dará condições de a equipe da Semec de avaliar a quantidade de educandos que poderão ser atendidos de forma online (através de email, whatsApp ou plataforma EAD).
Com o adiamento do retorno das aulas nas unidades de ensino, desde a última segunda-feira, 6, reuniões têm sido realizadas na sede da Semec para discutir ações que possam minimizar os impactos no ano letivo 2020. A saída encontrada pelos profissionais é o ensino a distância, formato já utilizado por algumas universidades.
De acordo com Rodrigo Duque, a Semec está estudando formas para implantar uma plataforma EAD para este período de distanciamento social. A ideia é que possam ser ofertadas aos alunos atividades pedagógicas contendo videoaulas gravadas pelos próprios professores da rede.
“Nós estamos estudando possibilidades para o caso da extensão prolongada do tempo, que vá além do recesso e das férias. Também estamos estudando aproveitar esse período para compor o calendário, mas temos com clareza uma necessidade de criar outras saídas caso dure três ou quatro meses de suspensão das aulas”, explicou o secretário.
Além de pensar na modalidade EAD como alternativa, na reunião de ontem, as pedagogas da Semec também colocaram em pauta a forma de fazer o conteúdo a ser estudado chegar aos alunos que não possuem internet em casa.
“Nós também estamos avaliando a melhor forma de enviar o material de estudo aos nossos alunos e professores a partir dos dispositivos que eles tenham disponíveis, seja notebook, computador ou até mesmo o aparelho celular. Além disso, precisamos pensar em conteúdos adaptados aos diferentes tipos de tela. Temos um esforço conjunto de toda a rede para pensar em como chegar ao maior número de alunos possível por meio da tecnologia”, completou Rodrigo.
Ainda ontem, 7, na reunião com diretores da rede, ficou definido que nos primeiros 15 dias serão ofertadas aulas programadas de reforço, que estão de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o referencial curricular do Estado. Essas atividades serão disponibilizadas aos alunos pela plataforma digital ou de maneira física, o que significa ir à escola apenas para buscar o material. (Weber Andrade com informações de Ascom/PMBSF)