A violência contra a mulher ainda é um dos maiores desafios das polícias Civil e Militar em Barra de São Francisco. Hoje, 18, por exemplo, a Polícia Civil está às voltas com a necessidade de proteger uma mulher que vem sendo ameaçada de morte o tempo todo pelo ex-companheiro.
“Eu não entendo o que se passa na cabeça desses homens, achar que têm a posse de uma pessoa”, lamenta o delegado regional Leonardo Forattini, que observa que a violência contra a mulher continua sendo muito grande na cidade.
O capitão Vitor Prates, comandante da 1ª Cia do 11º BPM, salienta que a Patrulha Maria da Penha faz o acompanhamento de todos os casos de medida protetiva em favor de mulheres ameaçadas pelos cônjuges ou ex-cônjuges, sempre procurando evitar que elas sejam agredidas pelos companheiros.
Ele salienta que os feminicídios diminuíram nos últimos anos – as estatísticas estão sendo levantadas a pedido da nossa reportagem, desde os últimos quatro anos – mas que ainda existem muitas mulheres que acabam por não denunciar a prática.
Já o delegado Leonardo Forattini destaca que Barra de São Francisco ainda não tem delegacias especializadas, o que dificulta o acompanhamento dos casos de ameaças de feminicídio e proteção às mulheres na cidade. Ele também é responsável pela Delegacia de Águia Branca.
No caso da mulher que está sob proteção na 14ª Delegacia Regional de Polícia Civil, o ex-companheiro dela já tem contra si uma decisão judicial que o obriga a manter distância da ex-esposa, mas ele continua fazendo ameaças por telefone e a mulher, temendo pela própria vida, está desde cedo na 14ª DRPC. (Weber Andrade)
As leis são MT brandas, esse cara tinha estar preso e tomar um cacete bem dado, antes que aconteça o pior, depois que ele matar a mulher vão prendê-lo, do que vai adiantar.
Infelizmente as coisas sempre acontecem assim…