Os deputados estaduais aprovaram nesta quarta-feira, 20, a proposta do Executivo que altera o atual modelo de educação em tempo integral nas escolas públicas estaduais. O Projeto de Lei Complementar (PLC) 58/2019 altera o regime de exclusividade da equipe docente, determinado no atual modelo de educação integral do Estado. O PLC foi analisado pelas comissões de Justiça, Cidadania, Proteção à Criança e ao Adolescente, Educação e Finanças. No Plenário, o PLC recebeu apoio de 17 deputados e outros 6 votaram contra a matéria.
Atualmente, de acordo com a Lei Complementar 799/2015, que criou o Programa de Escolas Estaduais de Ensino Médio em Turno Único, denominado “Escola Viva”, o quadro do magistério nomeado para lecionar nessas escolas deve ficar submetido a um regime de dedicação exclusiva, de 40 horas semanais de trabalho. Ademais, a lei ainda determina que a remuneração seja proporcional à carga horária trabalhada, acrescida de adicional de 40% para esses professores.
Com as mudanças, os professores das escolas de tempo integral possam trabalhar na mesma ou em outra escola, após o período de aulas em tempo integral.
Além disso, o projeto estabelece com clareza as funções de coordenadores administrativos e financeiros e secretários escolares nas escolas de tempo integral. (Weber Andrade com Webales)