Depois de ver seu nome novamente envolvido em falcatruas praticadas na administração anterior para remunerar servidores aliados do então prefeito Luciano Pereira, o ex-servidor comissionado da Prefeitura de Barra de São Francisco, Pedrinho Godoy de Oliveira, apelou a um site de Água Doce do Norte, o Portal ADN, para tentar explicar o porque de ter recebido horas extras como complemento salarial.
Aturdido pela clareza das matérias publicadas pelos sites ocontestado.com e vozdabarra.com.br, Godoy tentou manchar a imagem do jornalista que escreveu as matérias e alega, ainda, que não teve espaço para sua defesa, uma mentira, já que em todas as matérias estão publicadas as defesas do acusado. Na primeira, consta a decisão a favor dele, no primeiro processo, do Ministério Público Estadual (MPES) e, na segunda, publicamos áudio do próprio, com quase quatro minutos, onde ele ataca o site, o TCE-ES e admita a prática pela qual foi condenado.
Também no caso da candidata ao Conselho Tutelar, Jéssica, que deixou claro nunca ter pedido o apoio de Pedrinho Godoy à sua candidatura, publicamos a fala dele, admitindo que gravou vídeo com o deputado federal Amaro Neto, pedindo apoio para a candidata e divulgou nas redes sociais sem o conhecimento da mesma. Tal atitude quase provocou o cancelamento da candidatura de Jéssica, que confessou a pessoas próximas ter ficado surpresa e chateada com o apoio indesejado.
Por fim, até o Sindicato dos Inspetores do Sistema Penitenciário do Espírito Santo (Sindaspes), fez questão de ter sua imagem desassociada do ex-servidor municipal, que ora ocupa cargo em designação temporária, como inspetor penitenciário. Um dos diretores da entidade, procurou a nossa reportagem pedindo para esclarecer que, na altura dos acontecimentos, Pedrinho Godoy não fazia parte do quadro de inspetores.
Para encerrarmos o assunto, publicamos mais uma versão dos acontecimentos envolvendo o ex-servidor, onde, mais uma vez, ele tenta manchar a imagem do TCE-ES e considera como “imparcial” apenas o MPES, que não acolheu a denúncia contra si, admite o crime cometido – recebimento de horas extras como complemento salarial e volta a atacar o nosso site:
“Admito porque realmente eu fiz, e foi contabilizado tudo e as provas estão aí. O tribunal de contas que é um tribunal político, e coloca sob suspeita a decisão do órgão do Ministério público Estadual que investigou a denúncia de cunho político contra mim que fora arquivado pelo mesmo pois investigaram na Época e colheu provas e não achou erro algum na minha conduta. Diante da contradição o fato vai parar na justiça pois ela quem dita o direito no país. A sociedade agora deve medir o peso e a força das decisões, olhando qual delas tem mais valor: se a que foi proferida pelo tribunal de contas (órgão político) ou a que foi proferida pelo Ministério Público (órgão imparcial) que fiscaliza e exige a correta aplicação da lei. O que causa estranheza foi o jornalismo acusatório, sem ética, sem didática que se quer abre espaço para a parte envolvida se manifestar. Em momento algum citei nome de qualquer político ligado ao tribunal de contas pois quando me referi no áudio sob quem manda lá, me referi a POLÍTICA OK. Tal procedimento passa longe da informação imparcial recomendada ao verdadeiro jornalismo no país. Sites e jornais assim, é que mancham a classe que realmente querem trabalhar com seriedade. Podem aposta, tudo está sendo juntado e guardado, e na hora certa vocês terão a resposta à altura sob as vias judiciais!”
(Weber Andrade com sitebarra.es)