Os capixabas assistiram perplexos a ousadia de criminosos neste início de ano no Espírito Santo. Dois policiais militares brutalmente e covardemente assassinados a tiros em um intervalo de pouco mais de uma semana no Estado.
No dia 9 de fevereiro, o soldado da PM Fernando da Cruz Comper fazia um trabalho extra em um supermercado quando foi vigiado em uma tocaia esdrúxula, por bandidos, e baleado na cabeça no bairro Nova Carapina II, na Serra. Um vídeo registrado por uma câmera de segurança mostrou o momento em que o PM foi atingido pelo tiro, por volta das 13h40. Ele estava parado na calçada, em frente ao supermercado, quando dois homens se aproximaram e atiraram contra ele. O militar foi socorrido com vida, mas morreu no diua 18 de fevereiro. Dois homens foram presos suspeitos de orquestrarem o crime. Um outro acusado morreu em confronto com a polícia. Uma mulher que estava com o suspeito também morreu.
No dia 16 de fevereiro, o sargento da PM Marco Romania foi mais uma vítima da covardia. O militar estava em um bar com amigos assistindo a um jogo, quando bandidos chegaram e anunciaram um assalto. O militar foi executado com três tiros e teve a arma levada pelos criminosos. Dois homens foram presos até um momento. Um em uma operação policial e outro, um menor, se apresentou à polícia.
A morte de policiais militares deve ser repudiada tanto quanto a morte de qualquer cidadão ou cidadã. Quando se mata um policial, o tiro acerta não somente àquele que deixa sua família todos dos dias para defender as nossas famílias mas, também atinge o Estado, a democracia, e o seu direito à segurança. É uma agressão covarde e injusta. Trata-se de uma ação movida tão somente pelo ódio e de quem rejeita viver em uma sociedade com regras que visam estabelecer o bem-comum.
Se há divergências com algum integrante das forças de segurança, há caminhos legais para que as divergências sejam canalizadas, como a Justiça, Corregedoria.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), tem investido fortemente nas forças de segurança: efetivo, frota de viaturas, estrutura de prédios das polícias, reajuste salarial.
Aparresia