A sucessão do atual presidente da Assembleia Legislativa (Ales), Erik Musso é o assunto do momento em Vitória. A posse dos novos deputados eleitos acontece nesta sexta-feira, 1º e logo a seguir deve acontecer a eleição da nova Mesa Diretora. Pelos comentários e reportagens analisados pelo site O Contestado, nos últimos 25 dias, nas redes sociais e nos sites de notícias, o atual presidente da Casa, Erik Musso, deverá ser mantido na presidência.
Vários deputados já admitiram que irão apoiar a candidatura de Musso, mas outros admitem que pode surgir um nome diferente, inclusive entre os novatos.
Outro nome ventilado para a presidência é o de Sérgio Majeski (PSB) que é do partido do governador. “Majeski tem a simpatia de Casagrande, mas não tem jogo de cintura para convencer a maioria a coloca-lo na presidência”, resumiu um deputado da região norte, que pediu para não ter seu nome divulgado.
O governador Renato Casagrande (PSB) deve ter maioria no Plenário Dirceu Cardoso com o apoio inicial de pelo menos 17 parlamentares eleitos pela coligação do socialista (veja lista no final da página) e, portanto, não terá muitas dificuldades para eleger alguém da sua base para o comando da Ales.
Em relação ao peso das representações partidárias, o PSL vai estrear no Parlamento capixaba com a maior bancada, quatro deputados. O partido do presidente Bolsonaro elegeu três egressos do meio policial: Capitão Assumção, Coronel Alexandre Quintino e delegado Danilo Bahiense; e ainda o jornalista Torino Marques.
No oposto desse cenário, o PRB, que atualmente tem a maior bancada, também com quatro deputados, ficará com metade: continuam o presidente Erick Musso e Hudson Leal, enquanto saem Amaro Neto (eleito deputado federal) e Cláudia Lemos.
Além do PSL, o PV e o Avante também estavam sem representantes no Parlamento, mas conseguiram eleger deputados. No caso do PV, foram eleitos Luciano Machado e Marcos Garcia. Já o Avante elegeu Carlos Von.
Os tucanos vão aumentar a presença na Casa com a representação subindo para três deputados. Além da reeleição do pastor Marcos Mansur, a sigla contará com o médico Emílio Mameri (novato na Casa) e Vandinho Leite (ex-parlamentar estadual).
O PRP também cresce, pois manteve Dary Pagung e contará com o colega delegado Lorenzo Pazolini (estreante na política). Já MDB, PSB, PDT, PT e Pros reduziram a sua participação. Doutor Hércules e José Esmeraldo serão os representantes do MDB, que perdeu Luzia Toledo. No campo socialista, as três cadeiras atuais serão reduzidas para duas, com as reeleições de Sergio Majeski e Bruno Lamas – Freitas não foi reeleito.
O PDT terá como representante único Marcelo Santos (Luiz Durão ficou de fora), assim como o PT, com a representação da ex-deputada federal Iriny Lopes (Nunes e Padre Honório não retornaram), e o Pros, com a deputada Raquel Lessa (Sandro Locutor tentou vaga na Câmara Federal).
Já o DEM (Theodorico Ferraço), DC (Euclério Sampaio), Patriotas (Rafael Favatto), PMN (Janete de Sá) e PSD (Enivaldo dos Anjos) continuarão com os mesmos deputados ocupando cada sigla apenas uma vaga na Casa.
PP (Renzo Vasconcelos), Rede (Alexandre Xambinho), PPS (Fabrício Gandini) e PTB (Adílson Espíndula) mantém suas vagas com novos nomes que ocuparão as vagas dos atuais respectivos representantes: Jamir Mailini, Marcos Bruno e Gildevan Fernandes.
Bancada do governador Vandinho Leite, Marcos Mansur e Emílio Mameri (todos do PSDB); Bruno Lamas e Sergio Majeski (PSB); Luciano Machado e Marcos Garcia (PV); Dary Pagung e Lorenzo Pazolini (PRP); Theodorico Ferraço (DEM), Carlos Von (Avante), Euclério Sampaio (DC), Marcelo Santos (PDT), Renzo Vasconcelos (PP), Fabrício Gandini (PPS), Raquel Lessa (Pros) e Enivaldo dos Anjos (PSD).