A dificuldade de debelar o surto de dengue em Barra de São Francisco, que já atingiu, de acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), a média de 528 casos por 100 mil habitantes, levou a Secretaria de Saúde de Barra de São Francisco (Semus) a ampliar o horário de antedimento ao público na unidade Estratégia Saúde da Família (ESF) do Bambé.
A parti de hoje, 27, o local passou a funcionar de 7h às 20h para avaliação, solicitação de exame e hidratação. A informação foi passada na manhã desta segunda-feira, através de comunicado.
“Considerando que o município de Barra de São Francisco tem apresentado índice considerável de pessoas infectadas pelo mosquito Aedes Aegypti;
Considerando que a porta de entrada para o atendimento a estes pacientes é a da Estratégia de Saúde da Família;
Considerando, ainda, que os pacientes infectados pela picada do mosquito transmissor apresentam febre alta, dor nas articulações, vômitos, dor abdominal, dor auricular (atrás dos olhos), manchas avermelhadas pelo corpo, entre outros;
Comunicamos que a partir desta segunda feira, 27 de maio de 2019, a unidade da ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO BAIRRO BAMBÉ estará com o horário de atendimento ampliado, sendo das 7h às 20h, para avaliação, solicitação de exame e hidratação, se necessário, reavaliação, notificação e encaminhamento do (s) mesmo (s) ao Hospital Estadual Dr. Alceu Melgaço Filho, caso o munícipe apresente sinais de alerta.”
Vale lembrar que, apesar do número avançado pela Sesa em relação a Barra de São Francisco, nem sempre esse número corresponde à realidade, podendo ser menor, já que muitos casos não foram ainda comprovados.
No ano passado esse número chegou a mais de 800 casos por 100 ml habitantes na cidade, mais ou menos na mesma época.
Em todo o Estado, segundo a Sesa, foram notificados 33.593 casos de dengue no Espírito até a semana passada, com incidência de 845,66 casos por 100 mil habitantes. Foram confirmados 10 óbitos.
O ministério da Saúde considera três níveis de incidência dos casos de dengue: baixa (menos de 100 casos/100 mil habitantes), média (de 100 a 300 casos/100 mil habitantes) e alta (mais de 300 casos/100 mil habitantes). A taxa de incidência é um importante indicador de alerta e ajuda a orientar as ações de combate à dengue. (Weber Andrade com informações da Semus/BSF e Sesa)