A secretária municipal de Educação, Delma Ker, falou na manhã desta sexta-feira, 17, á reportagem dos sites ocontestado.com e vozdabarra.com.br sobre a denúncia apresentada pelo vereador Wilson Pinto das Mercês, o Mulinha, sobre a falta de livros didáticos em algumas escolas do município.
Delma admitiu que existe falta de livros didáticos em algumas escolas, mas salientou que o problema é criado pelo Governo Federal e pelos próprios estudantes, uma vez que a distribuição destes livros ocorre de três em três anos pelo Ministério da Educação (MEC).
“Acontece que o próprio MEC envia os livros didáticos com base nas estatísticas do ano anterior. No ano passado recebemos os livros didáticos, mas o cálculo foi com base no número de alunos de 2017”, comenta.
A secretaria salienta ainda que, a cada mudança de ano, muitos estudantes acabam não devolvendo os livros ou danificam os mesmos e, com isso, acaba faltando alguns livros. “Nós nunca deixamos de destinar o material que temos para as escolas. Mas não temos como repor os livros destruídos ou desaparecidos antes da reposição do MEC”, admite.
Os sites ocontestado.com e vozdabarra.com.br, apiraram que na gestão anterior, da qual o vereador era líder na Câmara, o desperdício de material didático era quase uma regra porque foi contratada uma metodologia particular, que não dava formação aos educadores.
Tal metodologia e o desperdício de materiais era tão grande que o município amargou um prejuízo de mais de R$ 1 milhão em materiais didáticos inadequados.
A secretária municipal de Educação, Delma Ker solicitou à nossa redação que corrigisse o texto, alertando que NÃO falou sobre esse assunto com a nossa reportagem. No entanto, observamos que, em entrevista no final de 2017, ela pontuou que as notas dos alunos nas provas de aferição do MEC nao eram as melhores. (Weber Andrade)