Com mais de 3,2 mil casos confirmados e mais de 100 mortes pelo coronavírus o Reino Unido está reiventando a maneira de lidar com a pandemia. Mais de 30% dos casos (cerca de 600) da Covid-19 são de pessoas em Londres. A ordem agora, segundo o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, é mudar a estratégia de combate, de “mitigação” para “supressão”, que é a estratégia que foi utilizada na China e que significa romper a cadeia de contágio com a distância social de toda a população.
O país é um dos que abriga grande número de imigrantes do Espírito Santo e Minas Gerais. As viagens, tanto do Brasil para lá quanto de lá para cá, estão desaconselhadas.
A francisquense Célio De La Fuente, que é enfermeira e cuidadora de idosos, está radicada na Inglaterra há mais de uma década e conta que todos estão trabalhando em casa, pubs (bares fechados) e restaurantes estão fechados ao público.
Apesar do filho brasileiro, a esposa e a filha dele inglesas, estarem com sintomas parecidos com o do coronavírus, ela acredita que não passa de uma gripe. “Não acho que seja (coronavírus). Os sintomas são de gripe, assim como eu também tive. Mas estão de quarentena, por precaução”, relata ela.
Célia, que mora na região de Bristol, disse que não conhece ninguém que tenha adquirido o vírus. “Nem mesmo amigos de amigos. Acredito que, mais cedo ou mais tarde, vamos ter alguém contaminado por perto”.
Em relação a outros países da Europa, o Reino Unido está um pouco atrás, sendo o quinto colocado em número absoluto de casos. Dos cerca de 82 mil casos registrados na Europa até o momento, cerca 3% dos casos estão no Reino Unido. A Itália continua sendo o país mais atingido, com mais de 45% dos casos da Europa.
Tanto o governo brasileiro quanto o governo britânico não recomendam viagens, a não ser em caso de extrema necessidade. (Weber Andrade com G1 Bem Estar)