Quem pensa que tudo parou depois que a força tarefa composta pela Polícia Civil, Militar, Bombeiros, Vigilância em Saúde, Defesa Civil e fiscais da Secretaria Municipal da Fazenda, está enganado. O capitão Prates, comandante do 11º BPM, falando em nome da força tarefa disse que, por volta do meio dia de hoje, 24, a circulação de pessoas e veículos foi reduzida ao menor nível desde o início da pandemia, graças à orientação e abordagem feitas á estabelecimentos comerciais proibidos de abrir.
Porém, ao site O Contestado pipocaram reclamações já no início da tarde de hoje, em locais onde a força tarefa ainda não chegou, talvez porque as pessoas tenham medo de se expor. É o caso dos motéis de Barra de São Francisco e algumas empresas de mineração. Embora esses setores não estejam especificados no decreto, como disse o prefeito Enivaldo dos Anjos (PSD), “o que o pessoal tem que entender é o espírito da lei. O que não está excluído das restrições está proibido”.
No caso dos motéis, pelo menos três pessoas ligaram para a nossa Redação, para reclamar que familiares foram obrigados a ir para o trabalho e que está havendo grande movimentação nesses locais.
Já nas mineradoras várias pessoas também mandaram mensagem indagando se o lockdown era válido também para o setor industrial, inclusive setor administrativo das empresas.
O capitão Prates informou agora há pouco à nossa reportagem que, o decreto deixa claro que apenas farmácias e supermercados, em sistema de delivery, podem funcionar durante o lockdown. “Nos, inclusive, já estamos preparando diligências nas pedreiras de Barra de São Francisco, para determinar que as atividades sejam imediatamente paralisadas, quanto aos motéis, também não é serviço essencial e vamos comunicar a eles que estão proibidos de receber clientes durante a vigência do decreto”.