A implantação do Departamento Médico Legal (DML) em Barra de São Francisco, se tudo correr muito bem, só aconteceria dentre de um ano e dez meses, ou seja, só seria entregue em 2021. A informação foi passada nesta sexta-feira, 17, pelo subsecretário de Gestão Estratégica da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), Vinícius Xavier Teixeira, eu audiência pública na Câmara Municipal.
Vinicius Teixeira veio à cidade especialmente para debater o assunto com a sociedade, uma vez que foi criada a expectativa de implantação rápida do serviço na cidade. Para Teixeira, a falta de profissionais para atuarem no setor, tem sido um grande obstáculo para a ampliação desses serviços e a solução estaria na aplicação de concurso público por parte do Governo do Estado. Outro ponto destacado por ele é que a demanda depende muito do apoio político e de representatividade junto ao governo do Estado.
“Mesmo com o encaminhamento das propostas, será necessário algo em torno de 34 meses (um ano e dez meses) para a conclusão das obras e início da prestação de serviços, isso porque demanda da confecção de projeto, licitação da obra e serviços e execução”, informou o subsecretário.
Teixeira acentuou ainda que a representatividade política será de suma importância para que ocorra o inicio do procedimento para a implantação das dependências do DML, afirmando que os município da região serão chamados para parcerias e se qualificarem para terem este espaço dentro da região noroeste. Ele salienta ainda que a liderança do deputado estadual Enivaldo dos Anjos é um fator positivo para que a obra possa acontecer.
Questionado sobre a disponibilidade da prefeitura em ceder um terreno para a obra, o prefeito Alencar Marim, disse que se o problema for o de ter uma área para a criação do Departamento Médico Legal, que isto seria resolvido, inclusive tendo o município algumas áreas em vista. Marim Defendeu a importância de Barra de São Francisco sediar o empreendimento e que irá buscar apoio para o desenvolvimento de soluções para o projeto.
Além disso, para o subsecretário Vinicius, não há como melhorar o atendimento na região que depende do DML de Colatina, onde os serviços prestados não atingem 24 horas de plantão, levando em muitos casos, a demora na liberação de corpos, o que ocasiona transtornos para familiares e amigos. Ele apontou que no caso de Barra de São Francisco contar com a instalação da unidade, apenas um profissional não seria o suficiente para atender toda a demanda da região. (Weber Andrade com informações e foto da Ascom/CMBSF)