Com 40 contratações a mais do que demissões, a indústria e o setor de serviços foram os principais responsáveis pelo saldo positivo de 50 empregos (0,90%) em Barra de São Francisco, no mês de fevereiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Só na indústria, foram gerados 77 empregos formais no mês passado e efetuadas 46 demissões, restando um saldo de 31 contratações, ou seja 62% dos empregos gerados no mês.
A extração mineral, com 7 admissões e a agropecuária, com seis, completam a lista dos setores que tiveram saldo positivo de emprego em fevereiro. Apenas o comércio, com 80 contratações e 8e demissões ficou no vermelho. A construção civil gerou apenas três empregos e promeveu três demissões.
No total, foram geradas 233 vagas novas e promovidas 183 demissões em fevereiro. No acumulado dos dois primeiros meses do ano o saldo é de 41 vagas e, em 12 meses, ou seja, de fevereiro do ano passado até fevereiro deste ano, são 204 admissões a mais do que demissões. (veja tabela no final da matéria).
Espírito Santo – Em todo o estado, o mês de fevereiro registrou 30.725 contratações e 27.184 demissões, restando um saldo de 3.541 (0,49%) empregos.
Durante todo o ano passado, foram 331.238 contratações e 313.783 demissões, com um saldo de 17.455 (+2,48).
Brasil – O Brasil registrou a abertura de 173.139 novos postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro de 2019. O saldo desse mês é o sexto melhor da série histórica do cadastro desde 1992.
No período, o estoque de empregos alcançou 38,6 milhões de postos de trabalho formais, um aumento de 0,45% em relação ao mês anterior e de 1,51% em relação ao mesmo período do ano passado.
O saldo do mês é mais que o dobro do registrado em fevereiro de 2018, quando foram gerados 61.188 postos. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o saldo de 2019 chega a 207,4 mil, superior em 68,4 mil ao do mesmo período de 2018 (139 mil) e em 130,9 mil ao de 2017 (76,4 mil).
O resultado de fevereiro de 2019 está relacionado em boa parte à maior geração de empregos nos setores da Indústria de Transformação e Construção Civil, nos quais a retomada do crescimento se mostrava mais lenta que nos setores de Serviços e Comércio. (Weber Andrade com Caged/Ministério da Economia)
A – Admissão D – Demissão – S – Saldo
Fonte: Caged