A Justiça do Distrito Federal manteve a prisão do homem de 42 anos, que usou o filho adolescente, de 17, no assassinato de Michele Carvalho Magalhães (foto em destaque), 30. O crime ocorreu na Estância Mestre d’Armas 5, em Planaltina (DF), em 26 de dezembro.
O Metrópoles optou por não divulgar o nome do suspeito para não identificar, indiretamente, o menor – apontado como autor do crime – em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Na audiência, o Ministério Público pediu a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. Já a defesa se manifestou pela liberdade provisória do acusado.
Na decisão, a juíza de direito substituta pontuou que a prisão em flagrante do homem “não ostenta qualquer ilegalidade” e que ao analisar o relato do preso e os elementos presentes nos autos há fundamentos para a manutenção da prisão do indiciado.
A magistrada ainda explicou que a situação é de conversão em prisão preventiva, já que se trata de crime de homicídio, em que o autuado teria ordenado que seu filho adolescente efetuasse os disparos contra a vítima, por suposto motivo de vingança. Soma-se a isso o fato de o homem já ostentar diversas passagens criminosas graves.
Assim, para a juíza substituta “os fatos acima evidenciam a periculosidade e caracteriza situação de acentuado risco à incolumidade pública, suficientes para justificar a segregação cautelar como medida necessária e adequada para contenção de seu ímpeto delitivo, não se mostrando suficiente a imposição de nenhuma das medidas cautelares admitidas em lei”.
O homem é investigado por homicídio qualificado e corrupção de menores. O homem já respondia a crimes de violência doméstica, roubo, receptação e furto.