A direção do Hospital Estadual Dr. Alceu Melgaço Filho (Hedamf), enviou nota ao site ocontestado.com nesta quarta-feira, 21, lamentando a morte de uma criança ainda no ventre da mãe, fato ocorrido no último dia 13 e que teria sido usado “políticamente” por um site, que estaria exigindo uma quantia em dinheiro para apoiar a candidatura de Enivaldo dos Anjos e do ex-diretor do Hedamf, Gustavo Lacerda.
Segundo a médica que atendeu a ocorrência, a obstetra e ginecologista Denise Barabani, quando ela examinou a paciente Fabiana Alves Andrade da Rocha, a mesma se encontrava com “colo posterior em + ou – 0,2 centímetros e batimentos cardiofetais ausentes”, o que caracteriza óbito dentro do útero da mãe.
A médica disse ainda que tinha mais duas pacientes em situação de pré-parto e não poderia ter feito a ultrassonografia de Fabiana no momento em que ela pediu, por volta de 20h40, devido ao fato de a empresa que atende o hospital não prestar o serviço durante a noite, e, por isso, a família da paciente pagou o exame em uma clínica particular, por volta de 21h30, quando ficou constatado que o feto estava morto há mais de 24 horas, com sinais de “oligodramnia e cavalgamento do osso fetal” e que tudo isso foi comunicado aos genitores do feto.
Para o ex-diretor do Hedamf, Gustavo Lacerda, a família da criança teria sido usada politicamente, no intuito de prejudicar a sua candidatura a vice-prefeito ao lado de Enivaldo dos Anjos, uma vez que, até antes da convenção, o site só publicava matérias positivas sobre ele próprio e sobre o hospital, mas passou a publicar sistematicamente matérias negativas após um pedido de “apoio financeiro” que fora negado pela Coligação “Amamos Barra de São Francisco”. (Weber Andrade)
Veja a nota do Hedamf e a declaração da médica Denise Barabani mais abaixo:
“A direção do Hospital Estadual Dr. Alceu Melgaço Filho lamenta profundamente o óbito do bebê e informa que a gestante Fabiana Alves Andrade Rocha recebeu toda a assistência necessária desde o momento que deu entrada na unidade, às 17h52 do dia 13, com queixa de dores e perda de líquido.
Ressalta que ao chegar no hospital a plantonista obstetra avaliou a paciente por meio de sonar e prontamente não foi identificado o batimento cardíaco fetal o que identificava óbito fetal.
A médica plantonista explicou detalhadamente a situação para a gestante e seguiu com o protocolo.
Após a avaliação, a médica solicitou ultrassonografia obstétrica que seria realizada às 7h do dia seguinte no próprio hospital, já que o horário da empresa que presta o serviço de ultrassonografia na unidade é até as 19h.
No entanto, a família optou por realizar o exame particular naquela mesma noite em uma clínica que fica em frente ao hospital.
O exame foi realizado às 21h38 e o resultado apontou para confirmação de óbito fetal como já havia sido informado pela obstetra.
Diante das confirmações, a cesárea foi realizada às 23h45.
De acordo com o prontuário médico da paciente, durante a cesárea foi avaliado que o feto já estava em estado de maceração e cavalgamento ósseo do crânio, o que comprova que o feto já estava em óbito há mais de 24h.
O corpo do bebê foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO).
Em relação ao acompanhante, a direção garante que o direito não foi negado à paciente, no entanto, devido ao atendimento aos protocolos da Covid-19, existe uma restrição para a presença de acompanhantes em avaliações e consultas, por isso, somente após a internação da paciente foi autorizada a presença de um acompanhante.”
Declaração da médica obstetra Denise Barabani
Deus lamentável essa situação
É lamentável essas pessoas imundas tocarem em qualquer assunto de fundo político.é uma criança que faleceu.perfeita e saudável .eles deveriam pelo menos um pouco de respeito pelo luto aleio.estou farto de políticos,daqui um mês eles não se manifestao nem se falar da mãe deles.! Tenho uma esposa grávida que provavelmente irá ganhar em barra de são Francisco estamos com medo pois alguns relatos desencontrados dizem que a médica sitada já tem vários obitos fetas em seus plantões
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