Mais uma vez o prazo para o pagamento dos tributos mensais referentes aos meses de março, abril e maio serão prorrogados para as empresas optantes pelo Simples Nacional. A medida do Governo Federal tem como objetivo adiar os pagamentos por até três meses, possibilitando que os contribuintes possam parcelar o valor em até duas vezes, em quotas iguais.
Isso significa que o tributo de março, com vencimento em 20 de abril poderá ser pago em duas quotas iguais, nos dias 20 de julho e 20 de agosto. Já o tributo de abril, poderá ser pago em duas parcelas nos meses de setembro e outubro; e o de maio será pago nos meses de novembro e dezembro.
“Cerca de 277mil micro e pequenas empresas no Espírito Santo podem aderir a essa prorrogação de prazos, no entanto, devem ficar atentos às finanças para que a facilidade não venha se tornar um problema posteriormente”, destaca o gerente de acesso ao crédito do Sebrae/ES, Eduardo Simões, que preparou quatro dicas importantes que o empreendedor deve levar em consideração para aderir aos novos prazos permitidos de pagamento dos tributos. Confira:
Prorrogação de prazos não é isenção
A prorrogação é apenas um adiamento do prazo de pagamento dos tributos e não uma isenção dos mesmos. Diferente da medida anterior, esta prorrogação permite o parcelamento desses valores. É importante ressaltar que a prorrogação não é obrigatória ao empreendedor, e sim opcional, ou seja, fica a critério do mesmo.
Adotar essa possibilidade de postergar o pagamento só será benéfico se o empreendedor estiver com as contas organizadas para quitar os débitos no período estabelecido. Por isso, se deseja prorrogar os pagamentos de março, por exemplo, você deve estar preparado financeiramente em julho para pagar o tributo completo do mês de junho, mais a primeira parcela do mês de março, e assim, sequencialmente, até o final do ano.
É importante lembrar que além da organização financeira, o empreendedor esteja atento às datas de vencimento do tributo, pois o atraso no pagamento vai gerar juros e multas ao empreendedor, e o que deveria ser facilidade, pode se transformar em um problema financeiro. (Sebrae/ES)