A primavera começa na próxima segunda-feira, 23, às 4h50, e a previsão é de que a estação chegue com temperaturas acima da média climatológica e poucas chuvas na maior parte do país, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A estação se estende até o dia 22 de dezembro, quando começa o Verão, à 1h19.
Na região noroeste capixaba, por exemplo, a temperatura deve alcançar até 37 °C até esta sexta-feira, mas deve diminuir na próxima segunda-feira e há até previsão de chuva fraca, segundo a meteorologia do Incaper.
De acordo com Inmet, os termômetros deverão registrar temperaturas de 1 °C a 1,5 °C acima da média – isso significa ter dias com temperaturas bem altas, e outros com temperaturas mais baixas ou dentro da média, o que na variação entre os três meses chega à elevação prevista, afirma o chefe da previsão do tempo do Inmet, Francisco de Assis Diniz.
Nos Estados de Minas, Bahia, Goiás e Mato Grosso do Sul, os termômetros deverão registrar cerca de 1 °C acima da média. Nas demais regiões, as temperaturas ficarão 0,5°C acima da média.
Chuva na primavera – A primavera deverá ter menos chuvas do que o normal para a estação, de acordo com Diniz. A exceção são os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que deverão receber uma frente fria vindo da Argentina e do Paraguai, trazendo chuva para as regiões no início da estação.
O fenômeno também deverá impactar nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, porém com menor intensidade.
Fim do Inverno – Os últimos dias do Inverno já apontam a tendência da próxima estação. Uma forte massa de ar quente continua sobre a região Central do país, baixando a umidade relativa do ar no Distrito Federal e nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, além de parte dos estados de Minas e São Paulo.
No Espírito Santo a situação não é muito diferente e a temperatura máxima está chegando a 35 ºC nesta quinta e sexta-feira na maior parte do Estado enquanto a Umidade Relativa do Ar está em cerca de 35%.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) índices inferiores a 60% não são adequados para a saúde humana. (Weber Andrade com G1, Incaper e Inmet)