Foram dois meses de mensagens de ódio, xingamentos e ameaças pelas redes sociais e aplicativos de mensagem vindos de telefones e perfis falsos. Depois de registrar uma ocorrência na polícia, uma professora conseguiu na Justiça uma ordem de afastamento contra a mulher que a perseguia na internet.
A medida protetiva em caráter liminar, foi expedida pela Justiça no dia 28 de agosto, proibindo a acusada de se aproximar 500 metros da professora, alem de entrar em contato por outro meio, seja telefone ou internet.
A pena prevista é de até dois anos de prisão, com a possibilidade de aumento caso a vítima seja criança, adolescente, idosa ou mulher por sua condição.
Segundo o Advogado José Renato, a professora não conhecia a perseguidora, mas a agressora acreditava que ela tinha um relacionamento amoroso com o seu marido dela, por isso passou a persegui-la.
A professora nega qualquer envolvimento com ele, tendo uma relação de trabalho com o homem. ” Neste caso, não se tratava de relação amorosa, ou seja, não era o caso da aplicação da Lei Maria da Penha.
O processo corre em segredo de Justiça. As ameaças começaram em julho e continuaram em agosto.
Orientamos que ela fizesse um boletim de ocorrência, mas as mensagens não pararam até que ela ameaçou ir até o local de trabalhado da professora. Então acionamos o plantão com a concessão de medida protetiva.
Com informações tribunaonline