Atacante reencontra o treinador que o dirigiu no Everton e ganha nova chance com a camisa da Seleção Brasileira
O atacante Richarlison está de volta à Seleção Brasileira. Após quase dois anos afastado, o jogador do Tottenham foi incluído na primeira convocação de Carlo Ancelotti, novo comandante da Amarelinha. A última vez que Richarlison havia defendido o Brasil foi em outubro de 2023, na derrota para o Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Aos 27 anos, o camisa 9 reencontra Ancelotti, técnico que o comandou no Everton durante a temporada 2020/21 da Premier League. O reencontro acontece em um momento de reconstrução para ambos: Richarlison busca retomar o protagonismo após uma temporada instável, marcada por lesões, enquanto o técnico italiano inicia seu trabalho à frente da Seleção com os olhos voltados para a Copa de 2026.
Durante a entrevista coletiva após a convocação, Ancelotti comentou sobre a escolha de Richarlison.
“É verdade, eu treinei o Richarlison no Everton. Não é que eu procure isso. Essa convocação sai de pensamento conjunto. Nós trabalhamos conjunto, olhamos os jogadores e pensamos neste momento, considerando todas as dificuldades e os jogadores que estão suspensos. Pensando nisso, logicamente, eu conheço a atitude do Richarlison e do Casemiro, eles têm vantagem nesse sentido, mas terei a oportunidade de conhecer todos”, disse o técnico.
Mesmo com altos e baixos no clube londrino, Richarlison foi titular na final da Europa League, realizada na última quarta-feira (21), e conquistada pelo Tottenham. O título foi um alento para o atacante, que agora busca retomar espaço entre os principais nomes da Seleção.
Artilheiro do Brasil na Copa do Mundo de 2022, Richarlison acabou perdendo espaço nas convocações subsequentes, mas ganha com Ancelotti uma nova oportunidade de mostrar seu valor. A expectativa é que ele aproveite a chance e contribua na construção de um time competitivo para o próximo Mundial.
A volta de Richarlison simboliza não só uma aposta técnica, mas também um resgate de confiança. Em um novo ciclo que começa, o atacante terá a missão de mostrar que ainda pode ser peça-chave no ataque brasileiro.