A descoberta de que a água do rio São Francisco não estava chegando ao perímetro urbano por causa do mato que invadiu o leito do rio na altura da propriedade da família Tatagiba, no córrego da Penha, levou o secretário municipal de Serviços a acionar uma equipe para promover a limpeza do local. Usando uma draga, foi feita a retirada de todo o mato que estava represando a água, em poucas horas e rio voltou a ter um aspecto melhor na região dos bairros Campo Novo e Irmãos Fernandes, devolvendo aos peixes a condição de respirar, ainda que precariamente.
“Nós começamos a percorrer a margem do rio acima do perímetro urbano e descobrimos que havia esse represamento. A água ficava retida pelo mato e acabava se infiltrando na terra, sem chegar ao centro da cidade. Com a limpeza, creio que os peixes terão mais uma sobrevida, até que comece a chover”, observou o secretário.


Itaúna – No rio Itaúna a situação ainda está longe de melhorar no centro da cidade, uma vez que o fechamento parcial da barragem na fazenda Bianquini, no início desta semana provocou o desabastecimento na represa da Cesan, na chegada da cidade e, segundo a própria Cesan, deve demorar alguns dias até que a água volte a transpor a sua represa, uma vez que o consumo de água aumentou muito nos últimos dias, devido ao calor e a perda de mais de 40 centímetros de água que estava acumulada demora para ser reparada.
De acordo com o secretário municipal de Defesa Social, Renato Pinto Rosa, na tarde de ontem, 21, a barragem da fazenda Bianquini estava com boa vazão, depois que foram retiradas algumas tábuas que estavam represando água no local.
“Agora, creio que só teremos a água de volta no perímetro urbano da cidade quando cair alguma chuva, uma vez que a água que está descendo ainda está ocupando os espaços perdidos durante o represamento”, observa o líder do Comitê de Defesa da Bacia do Itaúna, José Carlos Alvarenga. (Weber Andrade)