Do total de 1,8 milhão de trabalhadores do Espírito Santo, 328 mil estavam afastados do trabalho e, entre estes, 162 mil estavam sem sua remuneração, o equivalente a 9,2% da população ocupada em maio de 2020. O dado é da Pesquisa Nacional por amostra de Domicílio (PNAD Covid-19), feita pelo IBGE. Os dados de todo o país foram divulgados nesta quarta-feira, 24.
A PNAD Covid-19 constatou ainda que 27,5% da população ocupada não afastada (ou 399 mil pessoas) trabalharam menos do que a sua jornada habitual, enquanto 3,4% (49 mil pessoas) trabalharam acima da média habitual. A média semanal de horas efetivamente trabalhadas (29,7h) no Estado ficou abaixo da média habitual (40,3h). Efeito similar foi observado no rendimento efetivo dos trabalhadores (R$ 1.728), que ficou 18,6% abaixo do rendimento habitual (R$ 2.124).
Em maio, 38% dos domicílios do Estado receberam algum auxílio monetário do governo relacionado à pandemia, no valor médio de R$ 811. A PNAD Covid-19 estimou que 474 mil pessoas (ou 11,7% da população) apresentaram algum dos sintomas pesquisados de síndromes gripais. Estimou, ainda, que 55 mil pessoas (ou 1,4% da população) apresentaram sintomas conjugados de síndrome gripal que podiam estar associados à Covid-19 (perda de cheiro ou sabor ou febre, tosse e dificuldade de respirar ou febre, tosse e dor no peito). (Agência IBGE)