A liberação de abertura da feira livre da Rua Mineira em Barra de São Francisco, com certeza, agradou quase toda a população local e, particularmente, os feirantes, que não se cansam de agradecer ao prefeito Alencar Marim, por não ter proibido o funcionamento desde que foi publicado o decreto estadual com regras de abertura do comércio.
Marim, que é professor e criado na zona rural, ressalta que a sobrevivência dos agricultores é muito importante nesse momento de crise, tanto quanto os pequenos comerciantes, mas tem se revelado preocupado com as fortes aglomerações de sempre se formam na feira livre da Rua Mineira. E o que é pior: ignorando todas as recomendações das autoridades sanitárias, muitas pessoas vão ao local para bater papo ou simplesmente tomar o café da manhã e sem uso de nenhuma proteção, como as máscaras, que estão sendo recomendas como essenciais nesta fase da pandemia do coronavírus.
Esta semana, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), lançou uma cartilha de orientação para o funcionamento das feiras livres, buscando preservar a saúde dos feirantes e clientes. No entanto, se as orientações tivessem força de lei, a feira livre do município, provavelmente não teria como funcionar. No local, tanto os feirantes, em sua maioria, como os frequentadores, ignoram praticamente todas as regras básicas de higiene e prevenção.
A primeira orientação da cartilha é manter uma distância mínima de 2 metros entre as barracas. “Nos casos em que são utilizadas bandejas laterais, a medida deve ser feita a partir do limite das bandejas. Se for possível, isolar o espaço entre uma barraca e outra para impedir o acesso de clientes pela lateral e, assim, evitar aglomeração”, diz o documento.
O material diz ainda que feirante, familiar ou colaborador que se enquadrar no grupo de risco ou apresentar quaisquer sintomas de síndrome gripal não deve participar da feira, deve permanecer em casa. Veja a CARTILHA FEIRAS 2020. (Weber Andrade)