Hoje, em todo o Espírito Santo, existem cerca de 100 crianças e adolescentes prontos para adoção. Desses, cerca de 86% têm mais de 8 anos de idade, 49% fazem parte de grupos de irmãos e 23% possuem alguma deficiência. Esse é o perfil das crianças que o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) apresenta àqueles que querem adotar uma criança.
Há um ano e meio foi lançada a campanha Esperando Por Você, na tentativa de mudar esse cenário e lançar uma nova forma de olhar para essas crianças. De lá para cá, das 31 crianças e adolescentes que participaram do projeto, seis já foram incluídas em novas famílias e seis estão em processo de aproximação com pretendentes.
Participam do projeto apenas crianças e adolescentes para os quais não foram encontrados pretendentes nas buscas estaduais, nacionais e internacionais realizadas pela equipe da Comissão Estadual Judiciária de Adoção.
Para mais informações, vídeos e fotos basta acessar a página do projeto em www.tjes.jus.br/esperandoporvoce.
A campanha busca mudar o futuro de crianças e adolescentes que vivem há anos em instituições de acolhimento do Espírito Santo, especificamente as crianças mais velhas, os grupos de irmãos ou aquelas que possuem alguma condição especial de saúde.
A campanha dá voz a esses meninos e meninas, órfãos ou destituídos de suas famílias de origem e que já estão prontos para a adoção.
Eles revelam suas qualidades, habilidades, potencialidades e sonhos. E não desejam apenas ganhar uma nova família, querem construir junto.
Todos concordaram em participar do projeto e foram devidamente autorizados pelos magistrados responsáveis, coordenadores das instituições de acolhimento e guardiões legais.
Participam do projeto apenas crianças e adolescentes para os quais não foram encontrados pretendentes nas buscas estaduais, nacionais e internacionais realizadas pela equipe da Comissão Estadual Judiciária de Adoção.
O projeto quer mostrar para as pessoas que adotar uma criança mais velha não é um problema. “Nossa intenção é, através do contato visual, criar uma empatia com essa criança, esse adolescente, e fazer com que se mobilizem para que seja feita essa adoção tardia ou essa adoção preterida”, explicou a assistente social da Comissão Estadual Judiciária de Adoção, Luciana Lacerda. (Weber Andrade com informações do TJES)