O Espírito Santo já contabilizou 9.644 casos notificados de dengue este ano, com isso a incidência média ficou em 239,98 casos por 100 mil habitantes do início deste ano até o dia 15 deste mês. Felizmente, não há óbitos confirmados no período.
Os municípios de Boa Esperança (3378,3 casos) e Ecoporanga (628,2) são que mais registraram notificações de dengue este ano. Vitória (455,4), Vila Valério (411,9) e Cachoeiro do Itapemirim (318,7) são os quatro municípios que apresentam incidência alta da doença, ou seja, acima de 300 casos por 100 mil.
Em Barra de São Francisco, até o momento, o índice de notificações está muito baixo (15,7), enquanto Águia Branca (51,9), Água Doce do Norte (45,4) e Vila Pavão (43,4) apresentam índices um pouco mais altos, mas ainda dentro dos parâmetros aceitáveis.
As informações são enviadas pelos municípios à Secretaria da Saúde (Sesa) até o dia anterior à divulgação do boletim epidemiológico. O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência acumulada das quatro últimas semanas dos casos de dengue: baixa (menos de 100 casos/100 mil habitantes), média (de 100 a 300 casos/100 mil habitantes) e alta (mais de 300 casos/100 mil habitantes). A taxa de incidência é um importante indicador de alerta e ajuda a orientar as ações de combate à dengue.
Carnaval – Durante o Carnaval, muitas pessoas viajam e essa pode ser a brecha para o Aedes aegypti encontrar criadouros nas casas, propiciando o desenvolvimento do mosquito transmissor de doenças, como a dengue, a zika e a chikungunya. Quem se prepara para viajar, deve redobrar os cuidados para evitar o avanço dessas doenças.
Antes de pegar a estrada, o morador deve verificar se não está deixando no imóvel recipientes que possam acumular água e servir como criadouro para as larvas do mosquito.
É preciso, por exemplo, prestar atenção em plantas, como bromélias, ocos de árvores, além dos ralos e coletores de água de geladeira, ar-condicionado e vaso sanitário, que deve ficar com a tampa fechada.
No entanto, as mesmas recomendações devem ser seguidas por quem aluga uma casa para temporada e vai entregar o imóvel após o feriado. Nesses imóveis é preciso realizar uma vistoria cuidadosa em vasos de plantas, baldes, piscinas, vasos sanitários, garrafas e qualquer objeto que possa acumular água durante a ausência das pessoas. (Weber Andrade com Sesa e Secom/ES)