O prefeito Elias Dalcol (PSD) prometeu que se os vereadores de sua base votarem a favor do projeto da Mesa Diretora da Câmara Municipal, de conceder abono salarial de R$ 1 mil aos seus 26 servidores ele vai vetar. Estão nessa lista do Papai Noel com o dinheiro público 20 funcionários comissionados, cinco efetivos e um aposentado. O valor total da farra: R$ 26 mil.
Dal’Col chamou os sete vereadores da sua base de apoio e alertou: “Isso é uma vergonha. Se vocês votarem isso, eu veto”. A Câmara de Ecoporanga tem 11 vereadores.
A Câmara de Ecoporanga, aliás, já tem tradição em fazer “bondades” com os seus funcionários utilizando o dinheiro do povo. No ano passado, o abono lá foi de R$ 2 mil; em 2017, R$ 1,5 mil; e em 2012, 2014 e 2015, R$ 1 mil.
Na cidade do Noroeste do Estado, o projeto de concessão do presente extra está tramitando nas comissões e terá que ser votado até 15 de dezembro, segundo o presidente da Câmara, Greidismar do São Geraldo (PSD).
Em Barra de São Francisco, o prefeito Alencar Marim não quis interferir na decisão do presidente do Legislativo, Juvenal Calixto Filho, de presentear os servidores da Casa com um abono de R$ 1 mil, ainda no mês de julho. Ao todo, a Casa gastou R$ 35 mil para engordar os bolsos de 35 servidores.
Além disso, a Câmara de Barra de São Francisco tem sido pródiga em distribuir diárias aos vereadores e servidores. Um dos funcionários do gabinete do presidente da Casa, Higor Soares, além do abono de R$ 1 mil, já recebeu R$ 7,5 mil em diárias este ano.
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No sul do Estado, o Legislativo de Cachoeiro vai pagar R$ 2 mil de bonificação aos seus 190 funcionários, incluindo os 153 comissionados e 37 efetivos. A conta para o povo bancar: R$ 380 mil. Em Cachoeiro, o abono já virou lei, publicada ontem, 22, no Diário Oficial do Legislativo. (Weber Andrade com José Caldas da Costa)